Num discurso durante a comemoração do 1.º de Maio, em São Paulo, a presidente do Brasil voltou a criticar o processo de impeachment (impugnação) e garantiu que «vai lutar até o fim».
A duas semanas da votação no Senado do afastamento temporário de Dilma Rousseff, na sequência do pedido de impugnação do seu mandato, a presidente subiu o tom no discurso realizado este domingo, no Vale do Anhangabaú, num evento organizado pela Central Única dos Trabalhadores para comemorar o Dia do Trabalhador.
«Não é um golpe com armas, com tanques na rua, não é um golpe militar que conhecemos do passado. Eles rasgam a Constituição do país e fazem isso porque há 15 meses perderam uma eleição direta», disse.
E acrescentou. «Estou aqui, vou resistir e vou lutar até o fim. Estou aqui porque o 1.º de Maio é historicamente um dia de resistência, pela perda de direitos, a favor de conquistas sociais», concluiu Dilma Rousseff.
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