Com o fim da legislatura e com a eminente mudança de Governo, a CCLS (Confederação Cabo-verdiana dos Sindicatos Livres – CCLS) não desanima em querer ver as suas reivindicações respondidas. As negociações foram feitas com o ainda Governo de José Maria Neves em sede de concertação social e, neste sentido, defende que até ao final da legislatura que termina quando o governo cessar as funções, a central vai exigir o cumprimento dos acordos.
A CCSL, como faz saber o seu Presidente Manuel Vaz, não vai desistir da luta por causa das eleições. E vai continuar de forma a ver as suas reivindicações atendidas. E das reivindicações diz estar a faltar resolver a aprovação dos estatutos, a grelha salarial, o pagamento dos pendentes, o subsídio por redução da carga horária, as promoções, as requalificações, as horas extraordinárias e o enquadramento no quadro de trabalhadores há mais de 20 anos.
A pressão vai continuar ainda sobre o Governo actual mas já perspectivando rondas negociais com o próximo Governo. “O que estamos a defender é que o partido que sair vencedor das próximas eleições deverá abrir um período de discussão de um novo código laboral, porque o actual que foi alterado é prejudicial para o País. Isto porque não motiva o investimento externo, não motiva o trabalhador e não haverá o aumento da produtividade que se deseja”, afirma Manuel Vaz, Presidente da CCLS à RCV.
Ao contrário deste código laboral, Vaz espera que haja um novo código que possa ser positivo, incentivar o investimento externo e motivar o trabalhador.
Na campanha que inicia nesta terça-feira, a CCLS exorta os trabalhadores e dirigentes para que quando os candidatos forem às suas zonas ou locais de trabalho para “exigirem aquilo que o Governo assumiu em sede de concertação social”.