O crioulo é a língua materna dos cabo-verdianos, “o veículo que torna possíveis os primeiros contactos com o ambiente que nos rodeia, pois isso deve ser reflectido e preservado”, afirma o Presidente da República Jorge Carlos Fonseca no dia em que se comemora o dia Mundial da Língua Materna.
Celebrou-se ontem, 21 de Fevereiro, o dia Mundial da Língua Materna, instituído em 1999 durante uma conferência da UNESCO, com a finalidade de promover a diversidade cultural linguística e alertar para tradições linguísticas e culturais.
Apesar do muito trabalho feito no sentido de concretizar a oficialização da língua materna cabo-verdiana, o crioulo, até agora tal não foi possível. Em São Vicente, pelo menos duas escolas do ensino básico têm como projecto-piloto o ensino do crioulo, porém, as dificuldades continuam devido à falta de documentos e manuais.
O Chefe de Estado Jorge Carlos Fonseca considera que é necessária uma reflexão e preservação da língua materna, pois é o “veículo que torna possíveis os primeiros contactos com o ambiente que nos rodeia”. A grande força da Nação reside na riqueza da sua cultura e da língua, em especial da sua língua materna, afirma Jorge Carlos Fonseca no dia em que se celebra o dia Mundial da Língua Materna.
Devemos ser realistas e julgar com justiça. O maior factor de unidade nacional foi até agora o desempenho dos Tubarões Azuis. O crioulo tem sido factor de divisão tal como os partidos. A música sim foi factor de unidade mas a música tradicional, a Norte e a Sul está a perder-se.