O Tribunal pode ser o próximo cenário do filme que se roda à volta do Fundo do Ambiente. Janira Hopffer Almada desafiou aqueles que fizeram as acusações a levantarem a imunidade parlamentar para provarem as acusações em Tribunal.
No fecho da interpelação, Janira Hopffer Almada, por parte do Governo e, Elísio Freire, do MpD, ficaram a cargo da troca de palavras.
Freire foi o primeiro a usar a palavra para fechar o debate. “Os procedimentos existem para poderem garantir igualdade de oportunidades e não apenas para gastar papel e caneta. Mas vocês não cumpriram porque não deram financiamento a quem tinha de ter por direito e quem tinha direito não tomou, como é o caso das empresas de ecoponto e das câmaras municipais”, argumentou. Diz que em vez disso deram aos deputados “A e B” para comprarem votos.
Para Freire, não se pode confundir o Estado com o partido político e é difícil fiscalizar o Governo já que são os próprios deputados que tomam o dinheiro e que “vão prestar contas às suas próprias cabeças”. Para Freire, a questão só veio à tona porque extravasou e deu em escândalo.
Para Janira Hopffer Almada, “todas as acusações são falsas. E é um espectáculo que o MpD montou mas que tem deslizado nas argumentações”. Para a Ministra da Juventude, o MpD tem buscado um balão de oxigénio que lhe permita respirar até às próximas eleições.
JHA defende que nada ficou provado, pelo contrário. “Ficou provado que a câmaras municipais receberam cerca de setecentos mil contos de Taxa Ecológica durante os anos de 2013-14 e que as associações comunitárias foram beneficiadas em oitenta mil contos. Ficou claro que as contas do Fundo do Ambiente têm sido integradas nas contas gerais do Estado e foram desagregadas e apresentadas ao Tribunal de Contas”.
A Ministra desafiou “aqueles que fizeram as acusações para levantarem a imunidade parlamentar para provarem as acusações em Tribunal”.
Do lado de cá fiquei com uma percepção diferente da JHA. A de que é o Governo quem não esteve a altura de explicar as opções feitas na distribuição dos dinheiros. E por isso o Ministro do Ambiente retraíu e responsabilizou os DOIS directores Gerais dele, ao dizer que ele despacha e devem ser eles a tratar da “transparencia”. O tal Black, Vice Presidente da JHA e cabeça de lista de Santiago Norte para as eleições de 2016, sai mal na fotografia enquanto Presidente da assc. Adere. Foi exibido uma carta comprometedora a qual desdize o Ministro quando afirma que a transparencia na aplicação competia aos directores Gerais. Vi e ouvi discursos de circunstância do Filú e do J. Correia quase que apelarem para que a Justiça seja celére, isto é, QUE SEJAM CAPTURADOS quem cometeu erros, muito embora tivessem ao lado o
homem do brasil, que é apoiante do Filú e que recebeu uma riqueza. O JMN não esteve
presente, não sei se não quer manchar a sua camisa branca das Presidenciais. Creio que tem consciência que houve USO E ABUSO dos meios públicos que lhe fugiu ao seu controle. Ao dizer que as acusações são falsas, a JHA, tornou-se parte do problema, problema esse que lhe vai persseguir até as eleições.
é so treta de Janira . Ba pa tribunal pa que ???? pa a contece moda tud processo contra politico ? que nenyum des nunca tive decisao de justiça ? Brincadera !
O «do lado de cá», dependente de onde estamos!
Tenho por mim que o MPD viu no Fundo do Ambiente a tábua de salvação. Durante 15 Anos não encontro absolutamente nada. No fim do mandado tinha que inventar uma coisa. Mas creio que saiu muito mal, que até a chuva esteve a favor do ambiente.
O MPD arranjou dois «batcharés»: José Filomeno e Filipe Furtado! E, como os Cabo-Verdianos jamais podem ser enganados com conversa fiada, deu no que deu. Acusações, desrespeito à honra e palhaçada no Parlamento.
É claro que nenhum Deputado ou Dirigente de nenhum partido recebe ou recebeu Dinheiro. Uma Associação pode ter na dianteira, para fazer «loobing» um Deputado, mas o dinheiro nunca vai para esse Deputado. Em, regra, o corpo diretivo da Associação está fora. O que alguns Deputados e dirigentes fazem é ajudar os dirigentes associativos a instruírem as pessoas nos pedidos… Esse é trabalho de Deputado. Foi eleito para ajudar os eleitores. E, mais nada!
Mas meus senhores, nenhum Deputado recebe dinheiro. O sistema de Bancarização montada pela Ministra Cristina Duarte não permite. Isso de Cheques… é léria!
Agora que a JANIRA deu boa resposta, não tenho dúvida!
Já dei um esclarecimento ao Senhor Floresvindo. Não sou militante. Quem vive em santiago sabe que há responsáveis do PAICV que não trabalham e têm um estilo de vida de quem ganha para cima de 200 contos por mês.
Mas o que queria dizer é que depois arrebentou esta questão do Fundo do Ambiente e da Taxa Ecológica, a primeira denúncia foi feita pelo semanário A Nação, todos sabemos a quem pertence e quem apoia. Depois veio o Expresso da Ilhas ( sabemos quem são os donos e quem apoia ) e só depois entrou a Associação dos Municípios de Cabo Verde. No dia seguinte veio o A Semana ( sabemos que é o dono e quem apoia ) a denunciar uma situação na Câmara Municipal de Santa Catarina e também o vice-presidente do PAICV José Black Veiga a dizer coisa sobre a corrupção na Cãmara municipal de Santa Catarina de Santiago. Uma situação que o Tribunal de Contas enviou para a CMSCS perguntas para serem respondidas acerca das contas analisadas. Aí o Presidente da CMSCS foi julgado e condenado na praça pública.
TODA A CORRUPÇÃO DEVE SER PUNIDA. Há muita falta de coerência em certos discursos. Acusa-se o adversário político de um êrro que eu cometo bastas vezes.