O director de Marketing da Cabo Verde Telecom, José Luís Barros, considerou que a nova marca representa o posicionamento da empresa no mercado como uma operadora digital, com soluções focadas na inovação e mais próximo dos cabo-verdianos.
Este responsável falava aos jornalistas durante o evento realizado na Cidade da Praia para o lançamento da marca “Alou” (Alô em português), assegurando que o objetivo traçado inicialmente era lançar uma marca que simbolizasse a “alegria e simpática” dos cabo-verdianos, mas sobretudo o rosto de Cabo Verde e da diáspora.
“Tínhamos um desafio grande que era a convergência das empresas da CV Telecom. Como sabem, tínhamos três empresas e tínhamos de partir para fusão, e com fusão necessariamente tínhamos de ter uma nova marca. E nós quisemos que essa marca fosse cabo-verdiana, daí o nome alô, simples, directo e curto que utilizamos no dia a dia, para várias situações”, explicou.
Segundo José Luís Barros, o azul continua a cor predominante da marca para o segmento empresarial, muito embora foram introduzidas cores quentes do verão como o vermelho que passa a simbolizar o segmento particular e utilizado em todas as comunicações da CVTelecom.
“Nós decidimos manter as cores porque temos uma história, nós vamos incorporar novas cores que são secundárias como verde, branco que já fazia parte, outras tonalidades do azul que é para dar mais vida”, continuou.
Por seu lado, o presidente do conselho de administração, João Domingos Correia, defendeu que é “mais que lançar uma marca”, sublinhando que os cabo-verdianos, pela primeira vez, vão relacionar-se com a empresa com “um contrato único”.
“Vamos trabalhar com duas marcas, uma marca para tudo que é comercial e empresarial, a marca alô, e vamos trabalhar com outra marca para os grossistas, sobretudo a venda nacional e internacional, que é Cabo Verde Word Connect , que vai operar e ter a própria campanha de lançamento nos próximos dias”, adiantou, acrescentando que os consumidores vão começar a sentir os impactos da redução dos custos dos serviços.
“Nós trabalhamos nisso no sentido de reduzir, portanto aquilo que são os custos que normalmente transferimos aos consumidores, e trabalhar com três empresas com vários custos que normalmente são repassados aos consumidores. Obviamente que não é um processo de um dia para o outro, temos primeiro de estruturar as empresas”, explicou João Domingos.
Inforpress/Fim