Agricultura: Quase 7 milhões de euros serão investidos em Santo Antão em projeto financiado pela União Europeia

10/07/2023 17:56 - Modificado em 10/07/2023 17:56

O projeto Estratégias Agroecológicas para uma Agricultura Resiliente na África Ocidental (CIRAWA, na sigla em inglês), lançado hoje em Porto Novo, ilha de Santo Antão, receberá um investimento de 6,9 milhões de euros nos próximos 54 meses.

Financiado pela União Europeia por meio do programa Horizon Europe e promovido pela Associação para a Defesa do Património de Mértola (ADPM), em Portugal, o projeto abrangerá Cabo Verde, Senegal, Gâmbia e Gana.

O presidente da Câmara Municipal do Porto Novo destacou a importância do projeto para Santo Antão. “É muito importante para Santo Antão a apresentação deste projeto para Cabo Verde pela primeira vez na ilha que enfrenta desafios perfeitamente enquadrados na filosofia do projeto, tanto das mudanças climáticas, da problemática da segurança alimentar e nutricional”, afirmou Aníbal Fonseca.

Por outro lado, Jorge Revez, presidente da Associação para a Defesa do Património de Mértola, ressaltou o papel de Santo Antão no desenvolvimento sustentável. “Santo Antão está um pouco na moda porque tem sabido aproveitar em termos de sustentabilidade, energia fotovoltaica entre várias outras dimensões. Em termos da sustentabilidade tem sabido dar este tempo a este processo de desenvolvimento”, disse.

Esse financiamento será realizado nos próximos 54 meses e é resultado do programa Horizon Europe, da União Europeia. O projeto é promovido pela Associação para a Defesa do Património de Mértola (ADPM), em Portugal, e abrange Cabo Verde, Senegal, Gâmbia e Gana.

No contexto de Cabo Verde, o projeto CIRAWA abrange as ilhas de Santo Antão, onde se pretende dar continuidade às intervenções do projeto Sistemas Agroflorestais, concluído em dezembro de 2022, e do Maio. O ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, lançou oficialmente o projeto hoje na cidade de Porto Novo.

O projeto CIRAWA tem como objetivo trabalhar com pequenos agricultores na África Ocidental para melhorar a nutrição alimentar, os meios de subsistência e a saúde dos ecossistemas.
O mesmo conta com a participação de 14 parceiros de nove países e contempla oito regiões de estudo. Além disso, busca aumentar a resiliência climática e a produtividade agrícola em nível local e comunitário, garantindo a viabilidade das pequenas explorações agrícolas e protegendo o meio ambiente na África Ocidental por meio de soluções agroecológicas.

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