Paul: Aumento do consumo de drogas entre os jovens preocupa delegada de Saúde

11/06/2023 22:18 - Modificado em 11/06/2023 22:18


A delegada do Ministério da Saúde no Paul, Santo Antão, Evadilve do Rosário, afirmou hoje que o uso de substâncias ilícitas tem aumentado no concelho, “principalmente” na camada mais jovem.

Em declarações à Inforpress, a médica considerou ainda que a problemática do alcoolismo é “gritante” no concelho, situação que se vem arrastando “há muito tempo”.

Para enfrentar este mal, Evadilve do Rosário salientou que a delegacia tem boas parcerias locais e juntos têm vindo a fazer várias acções para sensibilizar a população sobre a problemática do uso abusivo do álcool e outras drogas.

A mesma fonte apontou outro problema que a delegacia tem vindo a enfrentar que é o seguimento ao tratamento de doenças crónicas não transmissíveis como hipertensão e
diabetes nas pessoas mais idosas com quem, muitas vezes, “os familiares não se importam” e deixam de as levar às consultas de seguimento.

“Temos poucos doentes crónicos descompensados no concelho, embora uma problemática que temos gritante é o abandono do nosso idoso por parte da família, não temos tido o apoio da família para dar seguimento dos nossos crónicos”, concretizou a médica.
Quanto à estrutura de Saúde no Paul, a delegada explicou que a mesma é constituída por um centro de saúde, dois postos sanitários e quatro unidades sanitárias de base.

Entretanto, segundo a mesma fonte, a estrutura do centro de saúde é “muito antiga” e, com o andar do tempo, tem tido outras exigências, nomeadamente as acessibilidades.

Este problema, segundo Evadilve do Rosário, tem causado “muitos problemas”, pois, por se tratar de uma estrutura antiga, tem de respeitar a sua arquitetura.

Outro problema apontado pela medica é a questão dos recursos humanos, ou seja, mais enfermeiros, guarda, ficheiro e apoio operacional, nomeadamente condutor e auxiliar de serviços gerais.

“Temos feito algumas contratações, mas não dispomos de muitos recursos visto que não temos muitas receitas próprias devido à condição económica do concelho que é um dos mais pobres do País”, finalizou.

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