Edifício para colaboradores é a “materialização da melhoria das condições de trabalho da ENAPOR” – PCA

6/06/2023 13:32 - Modificado em 6/06/2023 13:32

Os estivadores e os funcionários dos serviços operacionais do Porto Grande, São Vicente, passam a partir de hoje a usufruirem de melhores condições laborais e de segurança com os edifícios de Mão-de-Obra Portuária e de Engenharia e Manutenção.

A inauguração dos dois edifícios aconteceu esta terça-feira com a presença dos estivadores, colaboradores, pessoal do serviço operacional e contou ainda com o Ministro do Mar e do PCA da empresa que gere os Portos de Cabo Verde.

Para Ireneu Camacho, este é “um dia importante para os colaboradores, para o Porto Grande e para o povo de Mindelo”, referiu o PCA da empresa, afirmou ainda que este é a materialização da melhoria das condições de trabalho, com implicação direta na qualidade de vida, de bem-estar laboral e de segurança dos colaboradores, principalmente do serviço de mão de obra portuária e aos serviços operacionais da empresa”.

Um projecto de extrema importância dos trabalhadores, pois, segundo Ireneu Camacho, a empresa que comanda, com base no seu plano estratégico definiu como um dos factores principais a valorização do seu capital humano, isso porque, a administração acredita que este é um pilar fundamental para o crescimento da nossa empresa.

“E é com esta visão de melhoria contínua de crescimento que hoje inauguramos o espaço”, realçou o responsável que explicou ainda, que o projecto é constituído por três blocos, sendo o primeiro para o edifício de mão de mão de obra portuária, que alberga uma área social, uma área administrativa para estiva e balneários com capacidade de cerca de 150 assento.

O segundo bloco, prosseguiu Camacho, é uma nave que possui uma nave de oficina com serviços de mecânica e electricidade, para manutenção dos equipamentos, balneários e outros.

E o bloco trem que é o edifício balneário para os manobradores e os operadores de máquinas.

A obra, sustentou o PCA da ENAPOR ainda não está terminada, e que está sendo projetada para o futuro e . “Construímos um armazém de stock e mais uma oficina para cobrir a total capacidade do Porto Grande”.

Uma área que contou, segundo o responsável pela empresa que gere os portos de Cabo Verde, com um investimento de quase 65 mil contos no total. “Um investimento que não foi feito só a nível de edifícios, Também trabalhamos a parte tecnológica com o software de estiva electrónico”.

Se antigamente os estivadores eram chamados por um microfone, hoje em dia recebem uma mensagem com as informações necessárias de trabalho.

Um software inovador que recebeu uma nomeação na na categoria de projecto de maior transformação digital da PALOP, conforme o PCA.

Já Abrão Vicente, diz que a nomeação é um êxito. Um projeto tecnológico de 10 mil contos, que traz mais inovações e isso, realçou o ministro do mar, estimula e coloca a Enapor como uma das empresas na vanguarda da inovação tecnológica em Cabo Verde, da transformação digital e visa preparar, também a enapor para os grandes investimentos que estão à porta.

O governante, relativamente aos edifícios afirma que o país está a construir o futuro dos portos, onde há lugar para gestão de recursos humanos e que também motive a população de São Vicente, a população das zonas portuárias.

Abraão Vicente, destacou ainda, o projecto de  ampliação do Porto Grande do Mindelo e do porto do Porto Novo, Santo Antão. “Bem como todo o projecto da transição energética transformando o Porto Grande do Mindelo num “Blue Port” ao nível de todos os portos a nível mundial”.

Defende que o governo está a construir o futuro, onde há mais que provável necessidade de mais investimentos de futuro poderá levar a ENAPOR num processo de parceria público privada para melhorar a eficiência dos portos, o crescimento do Porto.

“Mindelo nasce a partir do Porto Grande e é nessa perspectiva que devemos projectar toda esta zona portuária como uma zona que também com a cidade”, e relembra a passagem da Ocean Race, como exemplo de sucesso de que os portos podem, sim, ser dedicados parcialmente durante uma temporada de lazer e ao desportos náuticos.

“A experiência leva-nos a pensar em projetar os portos, para ser ainda mais humanizada e mais voltada para a cidade”, concluiu o governante.

EC

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