O cidadão guineense Iero Bari foi apresentado em julgamento para responder por sete crimes de burla qualificada, um crime de falsificação de notas e ainda por um roubo. Bari está a ser julgado por alegadamente ter afirmado poder resolver o problema financeiro das pessoas que o procuravam, sendo este apenas um expediente para “extorquir as pessoas”. O crime de roubo de que está a ser acusado é o de ter, juntamente com outro companheiro, assaltado um indivíduo, roubando-lhe dinheiro e um computador.
O crime de falsificação de notas vem na sequência de uma revista na sua viatura onde foram encontradas notas falsas pelo valor de 1030 contos cabo-verdianos, em notas de cinco e de dois mil escudos. Como afirmou a PJ durante o julgamento, as notas foram encontradas no porta-luvas do carro. Durante o julgamento, Bari afirmou que encontrou o dinheiro na rua num saco de plástico e quando viu que era dinheiro ficou com ele.
As testemunhas que foram ouvidas, três neste caso, afirmaram que foram enganadas por Bari. O factor comum entre estas testemunhas é que todas passavam por um momento conturbado e precisavam de uma solução ou tinham um problema financeiro para resolver. Uma das testemunhas disse que precisava de algum dinheiro para pagar ao banco e recorreu a Bari que lhe fora apresentado por um amigo, para lhe emprestar dinheiro. Este tomou o dinheiro que ela tinha e nunca mais viu o dinheiro. Disse que a sua situação ficou pior já que, a luz que viu com Bari, tornou-se uma escuridão.
Outra testemunha, num “momento difícil”, recebeu a proposta de Bari que se lhe desse uma certa quantia de dinheiro (cerca de 126 contos), o arguido entregar-lhe-ia cerca de 700 contos. Mas a história não teve o fim desejado pela testemunha. Com o fito de acelerar um caso no tribunal, outra testemunha recorreu ao arguido. Esta, como afirmou, entregou uma quantia de dinheiro ao arguido, cerca de 140 contos, mas o caso também teve o mesmo fim.
Ambos dizem que andaram atrás do seu dinheiro mas sem resultado e optaram por apresentar queixa na Polícia Judiciária. O julgamento ainda não está agendado já que algumas testemunhas, quer da defesa quer da acusação estão fora da ilha. Mas todos serão contactados para prestarem declarações.
A sessão de julgamento continua no dia trinta de Maio.
Enganode pa mandjaco, só mesm bezug de sintanton!!!… Inda és mosso de guiné cré passá pa vitima…. só máfia das drogas!!!!!
Se estupidez fosse crime a “vitima” apanhava prisão perpetua
Pergunto como é que este estafado conto do vigário ainda consegue enganar incautos. No Sal, gente insuspeita também já embarcou nessa canoa furada, por indivíduos da C. Ocidental Africana. E nós com a mania de sabichões! Deixamo-nos enganar por qualquer arrivista que aporta a nossa terra. armado em dono da Casa da Moeda. Benfeito de qualquer maneira, pois a contrafacção é crime, sabiam? È claro que pelo menos, o idiota paga o mico. sempre. enquanto que muitas vezes o esperto põe-se nas alhetas.