As autoridades italianas ainda não se pronunciaram sobre as causas da morte da cabo-verdiana, Romina Soares. A jovem faleceu há dez dias, mas até então a família não dispõe do relatório médico, apesar de estarem a diligenciar a transladação do corpo para São Vicente. Maria da Cruz que abrigou Romina na sua casa veio clarificar as duas versões que estão a confundir a família da jovem.
O NN apurou que a família de Romina Soares prossegue as diligências para que o corpo seja transladado para São Vicente, embora as autoridades italianas continuem sem apresentar o relatório médico que esclareça a causa da morte dessa mulher.
Com o apoio de uma agência funerária sediada no Mindelo, a mãe de Romina afirma que estão a seguir todos os trâmites necessários para que o corpo da sua filha seja transladado para Cabo Verde, assim que os médicos e a polícia italiana liberem o corpo para a família.
Por seu lado, a família de Maria da Cruz afirmou que esta telefonou no sentido de esclarecer as versões da morte de Romina que estão a confundir os familiares da jovem. Romina vivia em Roma com um cidadão italiano, porém devido a problemas com este indivíduo foi acolhida por Maria na sua residência em Veneza.
Segundo a irmã “estivemos alguns dias sem falar, mas ela telefonou-nos nesta quinta-feira explicando como descobriu que a sua amiga estava morta. No domingo foram para um convívio e no regresso à casa Romina, como sempre, deitou-se num sofá-cama. No dia seguinte foi acordar a amiga e deparou que ela não apresentava sinais vitais, por isso sentou-a no sofá na tentativa de reanima-la”.
A família de Maria da Cruz afirma esta entrou em pânico e accionou as autoridades policiais que deslocaram a sua residência. Por seu lado a Polícia Italiana no âmbito das investigações para desvendar o caso levou em conta o facto de terem encontrado o corpo sem vida de Romina sentado no sofá. Por ora Maria da Cruz regressou ao seu emprego, enquanto as autoridades italianas prosseguem as diligências para descobrir a causa da morte.