Os trabalhadores da fábrica de queijo do Porto Novo, Santo Antão, estão há oito meses sem receberem o salário. Sem verem a cor do dinheiro, os funcionários vieram a público pedir a intervenção do Governo, proprietário dessa unidade fabril. Os operários querem que o Governo apresente uma solução pois, com o passar dos dias, enfrentam várias dificuldades financeiras.
A fábrica de queijo do Porto Novo está encerrada desde o mês de Agosto e há oito meses que os responsáveis da unidade fabril não arcam com as responsabilidades quanto ao pagamento dos salários dos trabalhadores. Neste momento, os operários vivem à mercê da sua sorte e em situação de penúria.
Com o desespero a assombrar-lhes a vida, clamam por um sinal no fundo do túnel. Uma vez que, sem receberem o ordenado, estes chefes de famílias “passam por sérias dificuldades financeiras, pois trabalharam e agora estão com as mãos a abanar. Não há dinheiro para sustentar a família e as dívidas estão-se a acumular dia após dia”.
Avaliação
Mas a vida dos funcionários parece que vai continuar a ser madrasta enquanto não houver uma decisão do Governo sobre o futuro da fábrica de queijo do Porto Novo que há cinco anos se encontra mergulhada em dívidas.
O Sindicato Livre dos Trabalhadores de Santo Antão preocupado com o “momento crítico” vivido pelos trabalhadores lançou um alerta às entidades competentes. E sem uma resposta positiva, o SLTSA envida esforços para que o Governo resolva a situação dos trabalhadores e decida sobre o futuro da fábrica que além de queijo produzia charcutarias, como carne fumada e chouriços.
Indecisão
Por agora, o silêncio do Governo intriga o Sindicato dos Trabalhadores e a própria gestão dessa unidade fabril que relembra que a ministra do Desenvolvimento Rural, Eva Ortet, aquando de uma visita a Santo Antão em 2013, assegurou que o Governo estava a preparar um plano com vista a solucionar os problemas da fábrica de queijo no final do ano. Mas até à data, a fábrica encontra-se paralisada e sem dinheiro, os trabalhadores estão com as mãos a abanar.
Ó Dinis da Graca, diga lá enton kual é prujetto com feturu na Cabe Verde… Bezote ta flá txeu… cambada de papagoi…