Os Bombeiros Municipais de São Vicente suspenderam a greve marcada para os dias 13 e 14 de Fevereiro que tinha como objectivo reivindicar o aumento do pessoal, o subsídio de risco e um reajuste salarial em relação aos agentes da Polícia Nacional.
O SINTAP, sindicato que representa os Bombeiros Municipais de São Vicente e a Câmara Municipal, estiveram reunidos em negociações e, no final, entraram em acordo, onde ambas as partes ficaram satisfeitas.
Suspensão
Depois de duas rondas negociais cujo objectivo era o de evitar a realização da greve e que foram mediadas pela Direção-geral do Trabalho, a Câmara Municipal de São Vicente prometeu começar a resolver as reivindicações dessa classe de 19 efectivos.
Nesta segunda-feira, O SINTAP, sindicato que representa os Bombeiros Municipais de São Vicente e a Câmara Municipal chegaram a um acordo, por isso, os bombeiros Municipais decidiram cancelar a greve marcada para os dias 13 e 14 de Fevereiro.
Satisfação
Eduardo Fortes, do SINTAP, secretário-permanente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública, representante dos Bombeiros, sublinha que as principais reivindicações começarão a ser resolvidas a partir de Julho, “a Câmara ficou por, até finais de Julho, resolver o problema do pessoal, também dentro das suas possibilidades financeiras, a questão dos equipamentos individuais e colectivos que é de extrema importância, porque tem a ver com a proteção de pessoas”.
Quanto ao subsídio de risco, continuam as negociações. “Ainda estamos a negociar, porque o subsídio de risco é suplemento salarial”. O NN sabe que para qualquer suplemento salarial, o Governo tem de produzir um decreto-lei. Segundo Eduardo Fortes, até quinta-feira não é possível produzir um decreto-lei para resolver esse problema, devendo-se também considerar que o orçamento Municipal deste ano já está em curso. Continuam a negociar, para resolver essa questão do subsidio de risco e o representante dos bombeiros adianta, “para ver se entra em vigor apartir de Janeiro de 2015”.
A questão do ajuste salarial, em relação aos agentes da Polícia Nacional, continua em cima da mesa para debater.
Compromissos
Por seu lado, a secretária Municipal, Eneida Lima, defendeu que a Câmara na medida do possível foi desfazendo o que era reivindicado e, “dentro das possibilidades económicas, nós continuamos com a discussão dos outros pontos desse caderno reivindicativo, mas o importante é que consigamos chegar a um acordo que satisfaça ambas as partes”.
Eneida Lima promete tudo fazer para cumprir o prazo, mas “sempre respeitando o orçamento Municipal e as prerrogativas da lei”.
O NN sabe que a Câmara está aberta a negociar com todos os intervenientes e em todas as categorias para resolver problemas laborais.