O Primeiro Ministro de Cabo Verde está convencido, que até o final deste ano “estaremos bem estabilizados a nível de transportes aéreos e interilhas”. Um prognóstico feito por Ulisses Correia e Silva, em entrevista a Inforpress, onde, revelou, há já aparelhos em processo de vir para Cabo Verde.
E quanto aos transportes marítimos, garantiu que o país contará também no próximo ano, com novos barcos, permitindo essa estabilidade que se pretende, igualmente, a esse nível.
“O grande problema é ter aparelhos, no caso de aviões, ter barcos, no caso de transportes marítimos, em quantidade suficiente e equilibrada, e com ligações, interligações entre as nossas ilhas para garantir essa tal mobilidade das pessoas. Depois a mobilidade de bens e mercadorias através do sistema de transportes”, enfatizou.
Ulisses Correia e Silva, diz que é preciso saber que transportes em ilhas, arquipélagos, com pequena população e rendimento baixo é um problema, porque você tem que ter aviões, tem que ter barcos. “E não pode fazer esse serviço pensando apenas na rentabilidade, porque ilhas com pouca população e de um lugar com baixo rendimento têm dificuldades a rentabilizar esses meios de transporte, quer barco, quer avião”.
Afirma que é preciso investir, realçando que esse deve ser o caminho primeiro para garantir mobilidade, circulação e unificação do mercado interno, quer através de transportes marítimos, transportes aéreos
Para isso é preciso assumir uma grande parte dos custos, o Estado e o Governo, que é indemnizações compensatórias às concessionárias, como é o caso no caso de transportes marítimos, garantir a regularidade e tem havido, aumentar essa regularidade e aumentar essa frequência com introdução de mais barcos.
“Lançamos concurso para que isso sobre o mais barco, construído de raiz, eventualmente iremos lançar mais um, aumentar a frota, porque basta ver os números. Aumentou o número de passageiros, aumentou o número de cargas, aumentou o número de frequências, aumentou a regularidade, mas a insatisfação continua, porque quanto mais o nível de serviços for aumentado, mais as pessoas vão querer mais, e legitimamente, e vão querer melhor. Se antes viajavam uma ou duas vezes por semana para o mar e hoje querem todos os dias”, explanou o governante.
Nos transportes aéreos, reiterou que é a mesma coisa. “São mais aparelhos, mais ligações, sabendo que mais aparelhos têm custos, os voos não vão sempre cheios, tem que se fazer a subsidiação”, por isso garantiu que até ao final do ano, o governo terá os transportes aéreos.
NN/Inforpress