A direcção da Cadeia Civil da Ponta do Sol transferiu 15 reclusos para a Cadeia Central de São Vicente. A transferência foi realizada por questões de segurança e de acordo com as normas para execução da pena efectiva, já que a conjuntura do presídio não permite que os indivíduos cumpram a pena nessa instituição.
A Cadeia da Ribeirinha recebeu 15 reclusos provenientes da Cadeia de Ponta do Sol, na ilha de Santo Antão. O processo de condução foi realizado pela força especial de segurança prisional, GESP. O grupo de agentes prisionais recebeu formação específica para realizar este tipo de operação, por isso foram indigitados para concluir o processo de mudança.
Por questões de segurança os indivíduos irão cumprir a pena de prisão efectiva aplicada pelo juiz de instrução criminal na cadeia central. Porque as condições para que os cidadãos cumpram a pena não são as melhores, visto que o presídio enfrenta problemas de sobrelotação.
Segundo o que apuramos o presídio ,neste momento ,tem a função de uma cadeia regional para acolher reclusos cuja pena não seja superior a dois anos e indivíduos que aguardam julgamento em prisão preventiva. Neste sentido os sujeitos alvos de condenação superior a dois anos por norma do Ministério da Justiça devem ser transferidos para a Cadeia Central.
O NN sabe que esta situação tem merecido contestação por parte de alguns reclusos transferidos para São Vicente. Porque a transferência faz-lhes cumprir a pena de prisão sem terem visitas dos familiares. Mas de acordo com os responsáveis dessa cadeia, o processo de transferência é instituída através de normas impostas pelo MJ, por isso os reclusos devem entender que a Cadeia de São Vicente é o presídio que apresenta melhores condições de segurança para albergar esses indivíduos.
Por isso e que estamos nesta situacao, uma sociedade sem seguranca, porque os presos tem direitos e ainda reclamam. Os presos deviam perder o direito em ter os direitos humanos a partir do momento que desrepeitam o direito do outro.
Isso vai de mal à pior.