O Comando Regional da Polícia Nacional em São Vicente vai ser reforçado com mais 25 novos agentes. A informação foi avançada pelo ministro da Administração Interna, Paulo Rocha.
De acordo com o governante, esta “leva” de agentes, 25 novos agentes da Polícia Nacional, são recém-formados, que terminaram a formação e deverão reforçar a segurança nesta ilha.
Paulo Rocha garante que nestes tempos de preocupações, regularmente com a segurança, avançou que as prioridades e o foco do governo, naquilo que responde diretamente a sua tutela, continuarão a ser o reforço dos meios, dos equipamentos, dos efetivos, das condições de trabalho da Polícia Nacional e Municipal, fatores essenciais à luz dos desafios existentes.
“Vamos continuar a reforçar a Polícia Nacional em São Vicente, ao nível das infraestruturas, dos meios, dos equipamentos e do pessoal é algo que temos vindo a fazer de forma planeada. No ano passado enviamos 14 efetivos para São Vicente, sendo que em 2023 haviam sido enviados 10”, sublinhou o ministro que calculando que foram 35 novos efetivos, contando com os 11 em 2019.
E para o próximo ano, alegou que o governo prevê a colocação de mais um importante contingente do concurso que já está a decorrer neste momento.
“Em curso também temos o processo de formação dos novos efetivos que irão integrar a nova especialidade do Comando das Unidades Especiais em São Vicente, que são os motards. São uma unidade que foi criada especificamente para fazer face às zonas de difícil acesso na cidade da Praia, mas que já provaram a sua eficácia e importância aqui em São Vicente”.
O ministro garantiu que existe, portanto, uma planificação, um acompanhamento em permanência da evolução da situação de insegurança na ilha e garante que as medidas serão ajustadas quando forem necessárias, pelo que vão continuar com o plano de reforço de ações e de meios.
Contudo, Paulo Rocha que o problema não se resolve apenas com a polícia. “Existem responsabilidades várias, e ao dizer isto estou a me lembrar não muito recente, mas também não muito longe, quando a polícia fez uma ação visando chamar pais de menores na rua e em altas horas, de madrugada, e da manifestação, da reação que houve aqui em São Vicente devido a esta ação da polícia”.
Logo, defende que devemos pensar como um todo na mensagem que passamos à polícia quando fazemos esse tipo de reações.