Colmeia celebra 11 anos a lutar pela inclusão de crianças e jovens com deficiência

16/04/2025 17:22 - Modificado em 16/04/2025 17:32

A associação Colmeia celebrou hoje 11 anos de existência ao serviço da inclusão social de crianças, adolescentes e jovens com deficiência, reforçando o apelo à criação de um serviço nacional de intervenção precoce e mais apoios sociais.

Em entrevista à imprensa, a presidente da associação, Isabel Moniz, enfatizou a importância de um serviço de intervenção precoce em Cabo Verde.

Embora existam especialistas no país, a presidente da Colmeia sublinhou que a falta de uma estrutura organizada impede um acompanhamento eficaz desde a infância.

Segundo Isabel Moniz, a Colmeia acompanha quase 800 crianças, adolescentes e jovens, oferecendo apoio a toda família, incluindo transportes para o atendimento, um esforço essencial para as famílias com poucos recursos.

A fonoaudióloga Jocilene Fortes, que integra a equipa da Colmeia há mais de um ano, destacou a importância do trabalho realizado, lembrando que muitas das crianças chegam até à associação com diagnósticos, como autismo, paralisia cerebral ou hiperatividade, “criam novas habilidades e ganham autonomia”.

“O maior ganho da Colmeia é o esforço e trabalho em equipa é ver o sorriso das crianças e das famílias. A comunicação melhora, o comportamento melhora até o rendimento escolar aumenta”, explicou.

Antónia Amado e Manuela Barbosa expressaram a sua gratidão pela evolução dos seus familiares que frequentam a associação.

“É evidente que o apoio recebido tem sido fundamental para o desenvolvimento e autonomia”, concluíram.

A cerimónia contou com testemunhos de parceiros, familiares e beneficiários da Colmeia.

Houve também exposição e vendas dos trabalhos artísticos desenvolvidos pelos formandos do programa “Oficinas Temáticas”, que inclui áreas como pintura, costura e artesanatos.   

Inforpress/Fim

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