Empresa proprietária de Nhô Padre Benjamim alega que o navio estava em “excelentes condições de navegabilidade

16/04/2025 17:19 - Modificado em 16/04/2025 17:19
@Facebook Salazar Fonseca

O administrador da Verde Lines, empresa proprietária do navio Nhô Padre Benjamim, que se afundou na baía da Preguiça (São Nicolau), afirmou hoje que a embarcação estava em excelentes condições de navegabilidade.

Em declarações à RCV, Nuno Pinto, que enalteceu o facto de os tripulantes terem sido salvos, disse que o “navio está relativamente novo em relação às necessidades exigidas pela marinha mercante cabo-verdiana” e tinha beneficiado de investimentos em toda a sua estrutura.

“Em termos de segurança, temos estado a fazer investimentos constantes. O navio está em perfeitíssimas condições, com todo o certificado e seguros em dia, e foi alvo de remodelações de vários equipamentos. Estamos, talvez, no melhor período deste navio. Estamos neste negócio, nesta aventura, há dez anos”, explicou.

Relativamente à carga, Pinto realçou que a bordo estava metade da sua capacidade, alegando que em outras viagens o navio já chegou a transportar muito mais do que estava no navio, e fez questão de frisar que a brita estava centralizada no centro da embarcação e devidamente distribuída consoante à regra.

“Em termos de tonelagem, da capacidade do navio estávamos super-à-vontade. Estamos longe de chegar à capacidade do navio que é de 4.000 toneladas de carga e quando transporta dois mil toneladas, estamos muito à vontade. Nós primamos sempre pela segurança”, clarificou, sustentando que aguarda com tranquilidade pelo inquérito do Instituto Marítimo e Portuário.

De acordo com informações recolhidas pela Inforpress no local, o navio fazia a ligação Sal/São Nicolau, transportando britas e maquinaria de entre outros materiais para as obras que decorrem no aeródromo da Preguiça e da estrada que liga Juncalinho a Carriçal.

“Nhô Padre Benjamim” é um navio com cabotagem de 90 por 18 metros, com capacidade para 319 contentores, para além de um calado baixo para facilitar as operações de carga e descarga.

O navio, de fabrico alemão, foi adquirido em 2015 com 35 anos, pela empresa Lusolines, pertencente ao grupo Agrícola Ilha Verde “em perfeitas condições de operacionalidade e de segurança, graças à manutenção constante e em dia, conforme frisaram os representantes da empresa dona do navio”.

Inforpress

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