O ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Elísio Freire, disse hoje na Praia que houve avanços significativos na luta contra a pobreza extrema no país, graças ao Cadastro Social único.
Enquadrada nas celebrações do Dia da Justiça Social, 20 de Fevereiro, o ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento social de Cabo Verde, Fernando Elísio Freire, que falava aos jornalistas durante a primeira edição do “Cadastro Social Único na Comunidade”, destacou avanços significativos na luta contra a pobreza extrema no país, graças ao Cadastro Social Único.
O ministro enfatizou que o Governo de Cabo Verde está comprometido em garantir igualdade de oportunidades e que as políticas públicas chegam efetivamente àqueles que mais precisam.
“Hoje, nesta actividade, estamos sobretudo a celebrar o Cadastro Social Único, que foi um instrumento que permitiu ao Governo e ao país, às várias instituições, direcionarem muito bem as suas políticas públicas e é isso que permitiu hoje ao país ter uma taxa de pobreza extrema de 2,28%, estando muito próximo de conseguir erradicar a pobreza extrema”, disse o ministro.
Segundo Fernando Elísio Freire, as medidas adotadas em diversas áreas, como a do rendimento, educação, saúde, habitação, eletricidade, água, promoção de emprego, promoção da igualdade do género, tinham todas o intuito de igualar as oportunidades entre os cabo-verdianos.
“Estamos a trabalhar com um foco muito grande naqueles 2,28% que ainda vivem na pobreza extrema, pois temos a responsabilidade de retirá-los dessa condição, reforçando as medidas de política com maior diálogo, com maior proximidade, mostrando que é possível a cada cabo-verdiano, com igualdade de oportunidade”, afirmou Fernando Elísio.
O ministro ressaltou ainda a importância do Cadastro Social Único como ferramenta para a promoção de políticas públicas eficientes, destacando que 91% dos registros estão correctos, e que com esforços contínuos para corrigir os 9% que se encontram com erros.
Instado pelos jornalistas sobre a declaração do Bispo Dom Ildo Fortes, feita em São Vicente, sobre a extrema pobreza e da situação que se encontram muitos cidadãos em São Vicente, o ministro disse que sobre o assunto não compete ao Governo fazer qualquer tipo de comentário.
“Será um assunto a ser tratado de forma clara, naturalmente, pela entidade que disse o que disse, portanto, o Governo ouviu, registou e tomará as medidas que forem necessárias, naturalmente, através do primeiro-ministro”, concluiu.
Inforpress