A Comissão Política Nacional do Movimento para Democracia, MPD, esteve reunida esta sexta-feira, 06, para fazer uma análise do desempenho do partido nas eleições de 1 de Dezembro, nas quais venceram apenas sete câmaras municipais. Uma das decisões foi a convocação de uma reunião da direção nacional do partido para o dia 11 de Janeiro de 2025.
Com este encontro, o partido no poder, pretende definir orientações estratégicas com vista ao reposicionamento do partido e reforço da sua ação política. Vai, sobretudo, estar em alinhamento com as ambições e as vontades dos cabo-verdianos. “Sabemos bem a importância que o MPD tem no sistema democrático cabo-verdiano, sabemos bem a força do MPD na sociedade cabo-verdiana e queremos utilizar isso para a estabilidade, o desenvolvimento da democracia e a criação de melhores condições de vida para os cabo-verdianos”, apontou o vice-presidente do partido, Fernando Elísio Freire.
O Movimento para a Democracia assume que não atingiu os seus objetivos e as causas, segundo Elísio Freire, são múltiplas e reflectem a pluralidade do país. “É um país heterogéneo, é um país de várias vontades, de vários quereres e de diverso, por isso mesmo as causas podem ser várias”.
Neste sentido, defendeu que é importante ter a humildade, a capacidade de perceber o caminho que temos que percorrer para voltarmos a ganhar.
Quanto às críticas à liderança do primeiro-ministro e presidente do partido Ulisses Correia Silva, Elísio Freire lembrou que nas democracias há vitórias e derrotas e Ulisses Correio Silva liderou várias vitórias do MPD, partido que prepara-se para disputar as eleições legislativas de 2026.
Freire garantiu ainda que estão empenhados em fazer um caminho que volte a levar o MPD a ser o partido maioritário.