O Ministério Público concluiu a sua investigação sobre dois processos-crime que envolvem cerca de 10 jovens da localidade de Fonte Felipe que estão a furtar veículos na ilha de São Vicente. Este online sabe que alguns dos indivíduos continuam sob investigação por suspeitas de envolvimento no furto de mais veículos na cidade do Mindelo.
O Juízo Crime da Comarca de São Vicente está a ultimar os preparativos para realizar o julgamento de um grupo de jovens com idades compreendidas entre os 17 e os 21 anos que residem na localidade de Fonte Felipe e que andavam a furtar carros na cidade do Mindelo utilizando chaves falsas. Christopher Pires, de 19 anos, tido pelas autoridades criminais como o cabecilha do grupo, está a aguardar o desfecho dos processos-crime em prisão preventiva na Cadeia de São Vicente.
Os restantes elementos do grupo estão em liberdade sob Termo de Identidade e Residência e apresentação periódica na Esquadra de Fonte Inês. Os suspeitos vão-se sentar no banco dos réus para responder a uma acusação pela prática dos crimes de furto e uso indevido de veículo.
De realçar que nenhum dos suspeitos possui habilitação legal para conduzir qualquer veículo motorizado. Em 2012 a Polícia recebeu uma denúncia que esses indivíduos estavam a furtar carros na via pública. Este online sabe que a Polícia Nacional e a Polícia Judiciária passaram a vigiá-los e, no mês de Junho, os jovens roubaram a viatura de Rui Spencer ,Engenheiro da Electra , e acabaram por sofrer um acidente na localidade de Salamansa.
E em Março de 2013, roubaram uma viatura no Madeiralzinho e foram vistos pela BAC a circular na cidade do Mindelo. Detidos para interrogatório judicial, o maior peso da decisão do Tribunal recaiu sobre o jovem Christopher Pires tido pelas autoridades criminais como o cabecilha do grupo.
Mas o NN sabe que com a ida do jovem para a prisão, os suspeitos que estão em liberdade mantiveram a mesma conduta, pelo que as autoridades criminais com base em informações recolhidas sabem que os jovens furtaram mais veículos na ilha de São Vicente. O processo está sob investigação e deverá ser encaminhado para o Ministério Público para aplicação das medidas cautelares vigentes na lei.