Novo ano lectivo deverá arrancar com cerca de 115 mil alunos dando especial atenção à supervisão pedagógica

10/09/2024 08:56 - Modificado em 10/09/2024 08:56
© Reinaldo Rodrigues/Global Imagens

O novo ano lectivo 2024/2025 deverá arrancar no dia 16 de Setembro com 115 mil alunos para mais de sete mil professores, com foco na supervisão pedagógica, conforme atestou hoje o director-geral da Educação, Adriano Moreno. 

“Nós estamos a trabalhar para que no dia 16 de Setembro esteja tudo a postos para arrancar o ano lectivo. E a perspectiva é muito boa. Todas as escolas já estão preparadas para o início do ano lectivo e esperamos poder conseguir, assim como nos anos anteriores, ter um ano lectivo com relativa tranquilidade”, manifestou Adriano Moreno.

De acordo com a mesma fonte, para quem neste ano lectivo vai-se dar uma atenção especial, sobretudo à questão da supervisão pedagógica, em que se instituiu a figura do coordenador nacional para cada disciplina, algumas escolas ainda precisam ser reparadas visando melhores condições para acolher os alunos.

“Vamos ter uma atenção especial à questão da supervisão pedagógica. Teremos, portanto, um trabalho mais de perto com os professores. Isso vai permitir, sobretudo, que haja uniformização de conteúdos a nível nacional”, disse.

Esclareceu que esta uniformização do conteúdo vai permitir com que o aluno que esteja transferido da Praia para São Vicente, por exemplo, ou da Praia para o Fogo, tenha o mesmo nível de conteúdo nas diferentes escolas.

Aquele responsável explicou ainda que a supervisão pedagógica vai possibilitar que as provas nacionais sejam efectivamente nacionais, utilizando as mesmas estratégias e ter-se o controlo efectivo sobre aquilo que se ensina em cada concelho.

“Vai permitir também que os professores de diferentes concelhos estejam sintonizados entre si, em contacto uns com os outros para partilharem as melhores práticas, as estratégias que puderem relacionar o seu conteúdo à disciplina”, ajuntou.

“Portanto, temos uma grande expectativa que este ano vamos conseguir melhorar, significativamente, a supervisão pedagógica, até porque este é o último ano da implementação da reforma educativa, em todas as suas vertentes”, assinalou.

Ainda perspectivando o novo ano lectivo, destacando um “forte programa” de formação de professores, Adriano Moreno referiu, por outro lado, que além de se contar com um novo plano de estudo, dispõe-se também de novos programas e manuais, inclusive manuais para o ensino secundário, designadamente do 9º e 10º ano, estando contratualizados manuais para todo o ensino secundário.

Quanto à questão de segurança nas escolas, explicou que juntamente com o Programa Escola Segura pretende-se dar um maior realce ao programa por forma a estar mais perto das escolas, acompanhar os alunos dentro do espaço escolar e durante os intervalos.

“Esperamos, com o apoio dos conselhos de disciplina de cada escola e as comissões de segurança que se possam criar dentro das escolas, termos estabelecimentos de ensino cada vez mais seguros. Enquanto professores, temos um compromisso muito firme com os nossos alunos. E é nisto que queremos focar para podermos melhorar a qualidade da educação a todos os níveis”, almejou.

Quanto aos docentes, Adriano Moreno disse que a tutela está a “fazer de tudo” para que tenham todas as condições de trabalho.

“Os professores têm que ver claramente quem está a tentar protegê-los, a criar as condições para que tenham uma carreira sem grandes sobressaltos, para preocuparem-se unicamente com as questões pedagógicas e construir uma educação de qualidade em Cabo Verde”, finalizou.

Inforpress/Fim

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