O NN sabe que um grupo de professores do Instituto Universitário de Educação, ex-Instituto Pedagógico, na ilha de São Vicente, executou uma acção de protesto para reivindicar o pagamento do dinheiro pelos serviços prestados à instituição. Uma vez que a luz no fundo do túnel tarda a aparecer, os professores que ainda não receberam os valores referentes ao segundo semestre decidiram bloquear as notas dos estudantes que, neste caso, são professores.
Depois de ponderar a realização de uma greve para reivindicar o pagamento das horas extraordinárias, um grupo de professores do Instituto Universitário de Educação recebeu parte da dívida, pelo que o IUE assumiu o compromisso de pagar o dinheiro referente às aulas ministradas no segundo semestre que engloba os meses de Abril a Julho.
Com os sucessivos atrasos no pagamento das horas extraordinárias que duraram cerca de nove meses, os docentes entraram em contacto com a direcção no Mindelo para encontrarem uma solução para o problema. Com a reivindicação, parte da dívida foi saldada e, agora, para evitar o calote relativo ao segundo semestre, na medida que não existe uma previsão de pagamento, os professores adoptaram uma “medida de precaução”: entregaram as notas ao IUE, mas estão bloqueadas com password.
Segundo os professores “foram entregues as notas e os relatórios com palavra-chave até ao pagamento dos honorários. Isso significa que os alunos não sabem se transitaram ou não de ano. Corrigimos as provas e não entregamos os testes, agora entregamos as notas num ficheiro bloqueado, pelo que as notas somente serão conhecidas quando nos disponibilizarem o nosso dinheiro”.
Ameaça
Recorde-se que o caldo entornou quando os professores tentaram receber o seu dinheiro pelos serviços prestados. Porque o presidente do IUE, Florenço Varela enviou-lhes uma nota, onde sublinhava que “no ano lectivo 2013/2014, saberemos acautelar-nos e o IUE vai aperfeiçoar o sistema de selecção, recrutamento e pagamento de professores, ao mesmo tempo que resguarda a atitude de professores a serem contratados em regime de acumulação, evitando ameaçar com avaliação e notas estudantes que, neste caso, são também professores”.
E para os professores que dizem apenas estar a reclamar aquilo a que têm direito na medida dos serviços prestados à instituição, a posição do presidente do IUE foi entendida como uma “ameaça”, uma vez que se realizarem uma acção de luta, no próximo ano correm o risco de não serem seleccionados para leccionarem no Instituto Universitário de Educação em São Vicente.
em C verde é assim basta rivendicar o nosso direito, as ameaças, e os castigos apareçam, porque não são eles a passar por situação
Ahahahahahaha
Professores bera no Instituto. Tirando(a) um ou outro(a). Alguns não corrigem os exercícios passados porque se trata de uma “Universidade”, como se na Universidade não se corrige aquilo que se passa. OS mesmos não explicam a matéria (falam no título da mesma e passados dias vêm com exercícios (que mais uma vez não são corrigidos). Depois vêm com essa de entregar as notas com password (depois de os alunos saberem as mesmas?) Quem transitou sabe que o fez e quem vai a exame já sabe.
Tretas dos professores que não sabem que hoje em dia há “capturadores” de password. Se bem que isso é crime.
os alunos professores não tem culpa dessa situação