Em resposta as denuncias feitas pelo grupo de cidadãos, que acusam a Câmara Municipal de São Vicente, de capturar e manter o cães em condições impróprias de vida animal, o vereador do ambiente e Saneamento José Carlos da Luz, começa por desmentir o grupo de voluntários e membros da associação, SIMA – BÓ, que os apelida de “aproveitadores desses cães vadios como cobaias para fazer as suas pesquisas”.
De acordo com José Carlos da Luz, há mais de 15 anos que a SIMA – BÓ está em São Vicente, mas durante este tempo ” de atividades duvidosas”, a população canina tem aumentado de forma “exponencial”, com os números a atingirem cerca de três mil cães abandonados na ilha, o que leva o vereador a questionar as metodologias da associação.
Do rol de acusações feitas pelo vereadores, o facto da associação deixar de ser uma associação sem fins lucrativos para ser uma fonte de rendimento “para fantoches políticos e detratores”, e vai mais longe ao acusar a presidente da SIMA – BÓ de querer aproveitar da associação para conseguir terrenos em seu nome próprio.
“Num passado recente a CMSV, fez diversos encontros de trabalhos com esta associação, e um dos pontos acordados era atribuição de um lote de terrenos para a construção de um lote de terrenos para construção da sede da associação e também de um canil, que não avançou, porque a senhora que representa a associação, queria o terreno em nome próprio em detrimento da associação”, acusou o vereador que, afirmou que depois disso a edilidade deixou de ter encontro de trabalho com esta representante.
Em relação ao grupo de voluntários, José Carlos da Luz, diz que estes estão a aproveitar a hospitalidade da ilha, para usarem os cães como cobaias, já que no seu país “não tem essa possibilidade de encontrar este meio de pesquisa tão fácil”.
Ademais, afirma que a questão dos cães vadios é uma situação de saúde pública, apontando vários ataques de cães a crianças na ilha, como casos recentes na praia da Laginha, na zona de Baía das Gatas e noutras zonas.
“As condições no canil são as que temos, mas temos que salvaguardar a integridade das pessoas, bem como dos criadores de gado que se queixam de ataques sistemáticos de cães vadios nos seus currais”, atirou o Rodrigo Rendall presente na conferência de imprensa.
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Caros patricios crioulos, suplico-vos que nao percam a oportunidade de negocio que se apresenta com a necessidade de cotrole da raça canina em Cabo Verde no geral e Sao Vicente em particular. Dispomos de uma franja da populacao que se intitula empresaria mas que pouco ou nada contribui para o desenvolvimento local / nacional. Contudo, devido aos seus habitos alimentares e desejos nutricionais seriam excelente clientes num negocio de venda e aquisicao de carne canina proveniente do abate desses caninos que vivos ninguem os quer mas esses potenciais clientes sempre e quando oferecam um bom preco poderiam contribuir com uma fortuna na aquisicao desses caninos abatidos para consumo proprio.