O Sindicato Nacional dos Professores (Sindep), acusou, na terça-feira, 06 de agosto, o governo de ser ditador, extremista e caloteiro, após a assinatura do Plano de Carreiras, Funções e Remunerações (PCFR) do Pessoal Docente.
O presidente do Sindep, Jorge Cardoso afirma que a principal exigência dos professores é manter o Estatuto Especial e que o governo, com esta decisão, unilateral, em vésperas de eleições, está a tentar ludibriar a classe docente em relação ao último encontro tido com os sindicatos.
“O executivo está a passar a ideia de que absorveu as propostas apresentadas para o decreto-lei do Plano de Cargos, Funções e Remunerações, PCFR, para os professores”, o que não aconteceu, sustentou o sindicalista, que assegura que o PCFR não serve.
“A remuneração, porque estão a falar em remuneração, porque eles, como homens do cifrão, tanto o senhor primeiro-ministro, vice-primeiro-ministro e o ministro de Educação, eles gostam de apresentar números. Não, nós não funcionamos com o número, nós funcionamos com a dignidade da classe. Nós queremos a dignificação da classe”.
E como os professores estão a exigir a equiparação, diz Cardoso, o governo, decidiu retirar os professores da classe especial e colocar como quadro comum uma tabela remuneratória igual, para toda a administração pública. “Isso que o governo quer. Mas os professores não vão aceitar, realça o Sindep, que diz que o país tem condições para aceitar as exigências dos professores, mas o problema é que está mal gerido.
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