“Nova Aurora” é o nome do segundo disco de Cremilda Medina, lançado hoje, 05 de maio, em todas as plataformas digitais e em suporte físico no Centro Cultural de Cabo Verde em Lisboa, Portugal e brevemente nas lojas em Cabo Verde.
A artista mindelense que, em 2017 editou e lançou o seu primeiro disco “Folclore”, apresenta agora, “Nova Aurora”, que segundo nota de imprensa da Move Agency, é um disco que reúne um leque de compositores cabo-verdianos de “excelência”, produzido entre Portugal e Cabo Verde, contando com a produção musical do conceituado produtor e pianista Nando Andrade e a participação também de vários músicos de renome.
“Neste trabalho Cremilda continua a sua viagem pelos ritmos da morna e da coladeira, mais um disco a pensar na essência da tradição, continuando a sua busca e preservação pelo antigamente, em sonoridades que lhe trazem a recordação de outros tempos e gentes de outrora, contando com o convidado especial Tito Paris, um ícone da música de Cabo Verde reconhecido internacionalmente”, lê-se na nota de imprensa.
Conforme o documento enviado ao NN, o primeiro passo para este novo trabalho discográfico foi dado ainda em 2018, por altura em que a morna era ainda candidata a Património Cultural Imaterial da Humanidade, quando Cremilda convidou Tito Paris para gravar “Nôs Morna” como incentivo e apoio à candidatura que mais tarde, já em Dezembro de 2019, veio a ser ratificada pela Unesco.
E por isso, conforme a Move Agency, “Nova Aurora”, é um projecto tocado e cantado com simplicidade e sentimento, onde se sente Cabo Verde e as suas gentes, em arranjos orquestrados para serem eles também um passaporte para uma viagem até o arquipélago.
Para o assessor cultural da Embaixada de Cabo Verde em Portugal, Ricardo Barbosa Vicente, após ter sido convidado para escutar este álbum, afirma que a artista, Cremilda Medina traz “uma maturidade artística e uma capacidade de interpretação ímpar. Nova Aurora sob o virtuosismo interpretativo de Cremilda Medina, erige-se como uma eloquente ode à música cabo-verdiana, conciliando tradição e modernidade em um majestoso mosaico sonoro de arrebatadora beleza e comovente profundidade emocional”, considerou.