Furacão Beryl atingiu 215 km/h nas Caraíbas. “Situação muito perigosa”

2/07/2024 13:25 - Modificado em 2/07/2024 13:25
Getty Images

O furacão Ivan foi o último desta dimensão a passar naquela zona das Caraíbas, há 20 anos. Fez dezenas de mortos.

Ofuracão Beryl aproxima-se do sudoeste das Caraíbas esta segunda-feira e está a colocar ‘em alerta’ a zona, com a sua classificação de Categoria 4 – e, consequentemente, os ventos fortes.

Segundo a imprensa norte-americana, esta é o primeiro fenómeno deste género – e  com esta classificação – a  formar-se no Oceano Atlântico e a ser ‘alimentado’ em águas quentes.

Devido a este alerta, foram emitidos avisos em Barbados, Granada, Tobago e São Vicente, Granadinas, o que fez com que milhares de pessoas ficassem retidas em abrigos ou nas suas casas. O último furacão a atingir aquela zona das Caraíbas foi o furacão Ivan, há 20 anos, e que fez dezenas de vítimas mortais.

“Vai ser terrível”, considerou o primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, reforçando que o fenómeno obrigou as pessoas a ficarem no interior das casas e “esperar que este monstro saia”.

Segundo as atualizações mais recentes dos especialistas, citadas pela imprensa, o furacão Beryl foi localizado na manhã desta segunda-feira a cerca de 100 quilómetros a leste de Granada, com ventos máximos de 215 quilómetros por hora. Os ventos do furacão estendiam-se por 55 quilómetros.

A tempestade ainda não passou por Barbados, mas as autoridades já receberam denúncias de estragos feitos pelos ventos. As chuvas e ventos fortes previstas levaram a que o Centro Nacional de Furacões, em Miami, deu conta de que esta é “uma situação muito perigosa”.

“Prevê-se que o Beryl continue a ser um furacão significativo durante toda a sua passagem pela região das Caraíbas”, explicaram os mesmos especialistas.

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