Uma estudante de 16 anos morreu e seis colegas ficaram feridas depois da explosão de uma bomba nesta manhã em frente a uma escola em Brindisi, no Sul de Itália. A explosão aconteceu às 7h45 (6h45, hora em Lisboa), quando os alunos, na maioria raparigas, entravam no liceu Francesca Morvillo Falcone.
A aluna não resistiu às graves queimaduras e traumatismos que sofreram logo após a explosão da bomba, um engenho de fabrico artesanal formado por três pequenas bombas de gás ligadas entre elas, e colocadas num pequeno muro perto da entrada do liceu, segundo os primeiros dados da investigação.
Três das outras seis feridas sofreram de queimaduras extensas e algumas correm risco de amputações dos membros inferiores. Tinha sido noticiada a morte de uma segunda aluna, mas o hospital desmentiu, dizendo que a paciente está em estado crítico.
De acordo com a agência de notícias italiana ANSA, a polícia está a investigar as circunstâncias da explosão e não deu mais informações.
A ministra italiana do Interior, Annamaria Cancellieri, disse que este foi um atentado “complexo” de moldes “pouco habituais” e com “anomalias”.
A ministra, embora dizendo que é necessário “prudência”, não deixou de apontar o facto de o liceu visado ter o nome do juiz anti-mafia Giovanni Falcone e da sua mulher Francesca Morvillo, mortos num atentado à bomba na Sicília há cerca de 20 anos.
“Há várias hipóteses e nenhuma nos dá certeza”, sublinhou, no entanto, a ministra.
Publico.pt