Cerca de duas centenas de professores estão sob escrutínio, enfrentando processos disciplinares devido à falta de disponibilização de avaliações. O Ministro da Educação, Amadeu Cruz, afirmou que o não lançamento das notas é considerado “ilegal e inconstitucional”.
O Ministro da Educação, Amadeu Cruz, confirmou hoje que aproximadamente duzentos professores estão sujeitos a processos disciplinares devido à não disponibilização de avaliações. Em declarações à imprensa, Cruz destacou a gravidade da situação, afirmando que “o não lançamento das notas é ilegal, é inconstitucional.”
Segundo Cruz, a Direção Nacional de Educação já comunicou a questão à Inspeção Geral da Educação e à Inspeção de Autonomia. “A inspeção tem autonomia e desencadeou um processo inspectivo. Nós aguardamos serenamente pela posição da inspeção”, acrescentou o Ministro.
Questionado sobre o andamento dos processos disciplinares, Cruz explicou que, por enquanto, não há informações disponíveis. “Neste momento não temos informações disponíveis sobre os processos disciplinares”, afirmou.
A falta de disponibilização das avaliações é um assunto sério, destacou o Ministro, enfatizando a importância de equilibrar as responsabilidades dos professores.
“Nós temos a noção de que devemos equilibrar, não devemos extremar, e por isso fizemos de tudo para que os professores lançassem as notas”, declarou Cruz.
De referir que o Sindicato dos Professores de Santiago (Siprofis) e o Sindicato Cabo-verdiano dos Professores (Sindep)recusaram-se esta quarta-feira, 29 de maio, a assinar um acordo com o Ministério da Educação sobre algumas reivindicações da classe e ameaçam não iniciar o próximo ano letivo, em setembro.
NN/RCV