A apresentação do Projeto Centro Comunitário Djunta Mon aconteceu esta quinta-feira, no Centro Cultural do Mindelo. Segundo o Coordenador geral do projeto, Alveno Soares, em entrevista ao Notícias do Norte, o projeto foi criado com o intuito de apoiar instituições sociais, pessoas carenciadas, principalmente as crianças, tendo como foco a educação.
A Plataforma Social Djunta Mon que foi criada em 2015 e em 2021 a mesma deu origem ao Centro Comunitário Djunta Mon, após o ativista social e guia turístico, Alveno Soares se associar a uma dupla de jovens suíças que se mostraram abertas às causas sociais.
Após uma série de campanhas de solidariedade, os jovens resolveram avançar mais a fundo com o projeto ajudando pessoas, principalmente crianças. Com isso, surgiu uma fundação de Turismo Sustentável na Suíça, pelo qual concorreram e ganharam um financiamento de mais de 20 mil euros até final de 2020.
Em 2021, a equipa constituída por sete elementos abriu uma escola de verão com uma primeira turma com 51 crianças. Atualmente já contam com 52 crianças, número que oscila, por conta de saídas e entradas de crianças.
Este grupo tem vindo a trabalhar diretamente com a escola de Ribeira Bote. “São crianças com necessidades educativas especiais, mas acima de tudo carências de foro social ou seja são crianças de famílias numerosas, ou não, com poucas condições financeiras”, apontou o coordenador, que acrescentou que têm apoiado nos estudos, fazem atividades extracurriculares, além disso de distribuírem um lanche.
Este grupo trabalha em estreita parceria com a escola de Ribeira Bote, com os professores, com a gestora e também com várias instituições, nomeadamente com a sua maior parceira que é a OMCV, além de parcerias internacionais.
Neste momento, destacou, o objetivo é conseguir ter um espaço próprio do centro para que o projeto se torne mais sustentável, criar mais parcerias nacionais e internacionais e também oficializar a plataforma e inscrever o projeto nesta plataforma.
“É uma forma para ganhar mais mobilidade, transparência, mais força como instituição para podermos concorrer a fundos internacionais, para parcerias, assinar contratos-programa, entre outros”, justificou.
Alveno Soares acredita que a “educação é a chave para o desenvolvimento e que temos que apostar na nossa comunidade e fortalecer a competência das crianças”, e que o maior desafio tem sido as famílias.
AC – Estagiária