O adolescente, que terá matado à facada, a criança de seis anos, conforme informações da rádio pública, ainda não foi presente ao Juiz, para que seja aplicada a medida socioeducativa de acordo com a lei de proteção de menores infratores.
Por ser menor de idade, o alegado agressor é inimputável, ou seja, não pode responder por este crime. Também não pode ser preso, e encontra-se, neste momento, no Centro Sócio-Educativo Orlando Pantera, onde vai passar um período de isolamento de 3 dias.
Assim que a informação se espalhou, o caso tem tido muita repercussão e vários internautas postaram mensagens de apoio à família.
No Facebook as mensagens e os comentários as notícias são muitas. Os internautas lamentaram a morte, deixaram mensagens pedindo paz e demonstraram sentimentos de dor, incredulidade e questionam a que ponto se chegou, onde uma criança, de seis anos, perde a vida alegadamente devido a uma brincadeira feita.
É que segundo consta adolescente não terá gostado de uma brincadeira, quanto este lhe terá dito que quem usa tatuagens são bandidos. Num acto impensado golpeia o colega duas vezes no pescoço com uma arma branca o que terá provocado a sua morte imediata.
A mesma fonte avança que, quando os policiais chegaram ao local, encontraram a criança de 8 anos já sem vida. O levantamento do corpo aconteceu por volta das 17h30 de ontem, 27.
“Tanta coisa a acontecer em Cabo Verde e que dantes era impensável. Que educação se está a dar? Que valores as famílias transmitem? Arma nas mãos de crianças, questiona um internauta que diz ainda, que este é o realmente o momento de parar e refletir. “A sociedade tem de reflectir, o governo tem de reflectir e a Igreja também”.
Outro internauta, por exemplo, diz que é preciso analisar os sinais de comportamento agressivo em crianças e adolescentes. “Precisam ser identificados e trabalhados, com a família, escola, igreja, sectores responsáveis, a fim de estruturar planos de ação em conjunto para solucionar os problemas com eficiência, que passa pela criação de centros de atendimento às famílias, especializados em problemas relacionados a crianças e adolescentes, sobretudo nas zonas com mais problemas sociais, a fim de prevenir essa triste situação”.
Um caso que classificam de “triste e estranho” e que deve-se conduzir uma investigação no sentido de entender o comportamento, não para justificar mas para se entender como a criança chegou a este ponto.
De realçar que por ser menor de idade, o alegado agressor é inimputável, ou seja, não pode responder por este crime, que choca o país.
EC