O coordenador da Comissão Política Concelhia do Movimento para a Democracia (MpD) em São Vicente, acusou hoje o PAICV de alarmar a população com “dados falsos”. Armindo Gomes, reagiu hoje, em conferência de imprensa, no Mindelo, para apontar o dedo aos deputados eleitos pelo círculo de São Vicente de fazer, na sua optica, uma oposição de forma “daninha”.
O responsável político do MpD na ilha, reagindo a conferência de imprensa do partido da oposição, manifestou desapontamento com as declarações sobre o estado de saúde da ilha, com foco no Hospital Baptista de Sousa contrariar, como referiu, a conferência de imprensa do PAICV-São Vicente de quinta-feira, 02, em que o partido da oposição.
Armindo Gomes diz que as acusações são “manifestamente falsas” e que em nenhum momento o PAICV se baseou apenas em suposições e ouvir pessoas que não fazem parte da direção do HBS, que as refeições são oferecidas por privados, não pode um partido sério estar a dar dados falsos as pessoas. “É contraproducente”, reiterou.
“Face ao alarme social que criaram com as suas acusações, somos obrigados a dizer que a taxa de mortalidade em 2022 foi a mais baixa de sempre (1,2% do serviço de neonatologia do hospital, ou seja 3,5% menor que a taxa esperada nos países desenvolvidos. Tivemos uma taxa de mortalidade semelhante à prevista na Europa”.
“É falso, que haja crianças a morrer no nosso hospital, sem assistência médica e medicamentosa. O que contrapõe com o índice de mortalidade infantil que Cabo Verde registou de 2000 a 20166, quando o PAICV estava no poder”, acusou o presidente do MpD em São Vicente, sem no entanto avançar os dados deste período.
Para este responsável, os dados vão em contramão com as acusações do PAICV, que segundo Armindo Gomes são “inadmissíveis”.
Elvis Carvalho