São Vicente: Famílias reclamam de roubos e vandalismo nos apartamentos sociais no bairro de Portelinha

31/01/2023 10:07 - Modificado em 31/01/2023 10:07
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As famílias beneficiadas das habitações na Portelinha, em São Vicente, e que receberam as chaves das moradias, há cerca de seis meses, isso após várias críticas com o atraso da entrega dos apartamentos, denunciam, agora, actos de vandalismo e roubos no local.

Os moradores ouvidos pela nossa reportagem dizem que pagam seis mil escudos de renda mensal, num contrato de arrendamento renovável de três em três anos. O complexo habitacional de 88 apartamentos, encontra-se quase cheio, faltando alguns apartamentos a serem entregues.

Após muitas expectativas, as chaves começaram a ser entregues pela Imobiliária, Fundiária e Habitat (IFH) em Agosto de 2022, enquanto representante do Estado, que é proprietário do edifício, mostram-se revoltadas com actos de vandalismo e roubos no local.

É que depois de muita espera, dizem que todos os dias acontece alguma situação de vandalismo e de roubo no local. Estes vão desde lâmpadas no interior, roubo dos extintores, roubo de água nos tanques.

As famílias ouvidas, dizem que o retrato é de falta de consideração de algumas pessoas. “Temos seguranças aqui, mas todos os dias damos conta de uma situação. São de pessoas que vivem aqui e outras que entram aqui, para por exemplo danificar as portas, o parque infantil”, reclama uma moradora que não quis se identificar.

Dizem que os problemas são diários e apontam ainda, a falta de  dois portões principais, que segundo dizem iria evitar muitos problemas. “Pessoas aqui dentro usam o parque infantil de noite para atividades ilicitas”, denuncia outro morador.

“Temos crianças a circular por aqui à noite, o que não é seguro, o que causa uma certa insegurança aqui”, lamenta.

O retrato daquilo que passou de um sonho pouco a pouco tem-se transformado em pesadelo. Muitas pessoas estão com problemas de arcar com as responsabilidades financeiras do local. É que além da renda, as contas de luz e água têm sido “avultadas”, o que tem causado uma certa preocupação aos moradores que viram a sua electricidade e água cortados.

“Queríamos uma casa social, mas está muito complicado”, desabafa uma moradora.

 O contrato, dizem, tem a duração de três anos renovável por igual período, se não for denunciado por nenhuma das partes com seis meses de antecedência. 

O complexo habitacional da Portelinha é composto por apartamentos de tipologia T2, com uma área de 90m2 cada, formados por dois quartos, uma casa de banho, sala de estar, uma cozinha e uma arrecadação. As casas estão divididas em 11 blocos, agrupados em quatro conjuntos, com espaços verdes, parque infantil e estacionamento.

O protocolo de habitação social foi assinado em 2017, aquando da deslocação do Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, à China. As moradias são destinadas às famílias carenciadas, no sentido também da eliminação progressiva das casas de lata.

O complexo habitacional da Portelinha é composto por apartamentos de tipologia T2, com uma área de 90m2 cada, formados por dois quartos, uma casa de banho, sala de estar, uma cozinha e uma arrecadação. As casas estão divididas em 11 blocos, agrupados em quatro conjuntos, com espaços verdes, parque infantil e estacionamento.

EC

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