INMG assegura que a derrocada na Brava não foi por causa de atividade sísmica e tranquiliza a população

27/01/2023 20:46 - Modificado em 27/01/2023 20:46
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 O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, INMG, tranquilizou a população, afirmando que não há nada para se preocupar, mas tem é preciso alguma atenção sobre as atividades sísmicas. A informação foi avançada, no Mindelo, na manhã desta sexta-feira em conferência de imprensa.

“Na semana passada, verificou-se um ligeiro aumento. Não é nada preocupante. Já aconteceu no passado o comportamento quase que habitual da ilha Brava. Por enquanto, não representa nenhuma preocupação. Alguma atenção sim, mas nenhuma preocupação”, assegurou o geofísico, Bruno Faria.

Este especialista explicou que de 2018 até esta data, os níveis de atividade têm estado bastante baixos, ou seja, sismos muito baixos e esporádicos e também há muito tempo que a população da Brava não sentia tremor de terra.

Questionado se foi alguma atividade sísmica que provocou a derrocada na zona de Fajã D’Agua, Bruno Faria respondeu que não. “Por acaso naquele dia, sábado passado, não se registou atividade na ilha, mas sim no mar. Portanto, não se pode dizer que a derrocada seja uma consequência direta da atividade sísmica, porque não se verificou nenhum sismo nem antes e nem depois”, esclareceu.

Neste momento, indicou, a situação no Fogo e na Brava é tranquilo.

Bruno Faria lembrou que entre 2015 e 2017, a ilha Brava esteve sobre uma crise sísmica bastante intensa, tendo inclusive em agosto de 2016 apresentado níveis bastante preocupantes.

“Após 2017, a atividade começou a baixar, principalmente em setembro daquele mesmo ano, atingindo em 2018 os níveis habituais, ou seja, níveis registados em 2015”, apontou.

AC – Estagiária

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