“A cidade ajudará projetar Cabo Verde no mundo, através da economia azul” – Abraão Vicente

24/01/2023 12:46 - Modificado em 24/01/2023 12:46
| Comentários fechados em “A cidade ajudará projetar Cabo Verde no mundo, através da economia azul” – Abraão Vicente

Na cerimônia de reabertura do edifício da Torre de Belém e primeira fase do Museu do Mar, após a sua reabilitação, o ministro do mar e da cultura, Abraão Vicente, destacou a importância desta infraestrutura, sublinhando que Mindelo é a cidade que “com certeza” irá projetar Cabo Verde no mundo.

O governante afirmou que este é o início de uma longa caminhada e destacou que “Mindelo é Cabo Verde”, quando neste momento a cidade está a receber um evento com grande destaque internacional, o Ocean Race, além da inauguração de dois projetos museológicos num espaço de menos de um ano, o que para este ministro reforça tal afirmação.

Ainda está para ser incluindo no espaço, conforme Abraão Vicente e Jailson Fernandes (presidente do Instituto do Património Cultural) uma empresa de restauração sob o conceito do Blue Food ou seja “comidas do mar, como peixe, mariscos, e tudo aquilo que nos conecta com o mar”. o concurso público será brevemente divulgado.

“Com o arranque do projeto do governo de Cabo Verde financiado pelo Banco Mundial, com certeza todo este entorno da Rua da Praia seja devolvida a sua glória com novos usos, fazendo jus a aquilo que se vê na cidade do Mindelo”, comentou.

“A cidade com certeza ajudará a projetar Cabo Verde no mundo através da economia azul mas também através da sua vibrante economia”, sublinhou o ministro da cultura e do mar.  

Por outro lado, Jailson Fernandes realçou que  a reabertura da Torre de Belém visa por um lado trazer um pouco do que é a história de Cabo Verde, “através dos mares e fazer uma projeção entre o que foi o passado e o que é hoje, através da Ocean Race”.

Fernandes apontou que a intervenção de restauro ronda cerca de 50 mil euros, considerando a natureza do edifício, como forma de tratar a durabilidade do espaço.

A segunda fase dos trabalhos, explicou, que se enquadra num quadro ainda maior que é o financiamento do Banco Mundial, vai permitir um desenvolvimento em termos museológicos num valor total de quase 200 mil dólares.

“Dará efetivamente aqui um impacto não só na narrativa que queremos construir sobre a economia de SV a partir do mar, sobre a história de Cabo Verde, através do mar.

Por outro lado, ainda no quadro de financiamento do Banco Mundial haverá toda uma requalificação à volta, ou seja, vai incluir toda a Baía e o Mercado de Peixe.

As obras na Torre de Belém e no Museu do Mar foram iniciadas em setembro de 2022, no âmbito de um protocolo tripartido entre o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas (Instituto do Património Cultural), o Ministério do Mar (Fundo Autónomo das Pescas, Direção Nacional das Pescas e Aquacultura) e o projeto de arqueologia subaquática da região da Macaronésia – Margullar.
AC – Estagiária

Os comentários estão fechados.

Publicidades
© 2012 - 2023: Notícias do Norte | Todos os direitos reservados.