O Ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, assegurou que neste momento é prioridade do governo resolver o quanto antes o problema da derrocada que deixou a comunidade de Fajã d ‘Água ainda mais isolada. O governante descartou qualquer possibilidade de erupção vulcânica.
O ministro, após o encerramento da sessão solene em comemoração ao dia de São Vicente que hoje comemora os seus 561 anos, convocou a comunicação social para dar esclarecimentos sobre a derrocada de ontem na ilha Brava.
O governante garantiu que não houve vítimas e assegurou que a proteção civil nacional, proteção civil municipal, Instituto de Estradas e a Câmara Municipal da Brava já estão a envidar esforços para a resolução do problema.
“Trata-se de uma massa bastante grande de terra que acabou por obstruir a via, encontrando-se a população em isolamento, o que significa que é uma prioridade do governo concentrar todos os esforços no sentido de remover as terras e as pedras e facilitar a circulação das pessoas”, avançou Paulo Rocha.
Questionado se o desabamento tem alguma ligação com o vulcão do Fogo, Rocha respondeu que não se está perante uma erupção vulcânica. “Sabemos que Cabo Verde é um país de origem vulcânica, mas aqui é importante dizer que é, sobretudo, devido à qualidade do terreno que é sempre instável naquela zona, e foi por isso que aconteceu. Não estamos perante uma erupção vulcânica”, explicou.
Francisco Tavares, presidente da Câmara Municipal da Ilha Brava, em declaração à imprensa avançou que a situação surgiu após uma derrocada que com a queda de uma parte de uma rocha e com um grande volume de terra acabou por levar com ela mais de 20 metros de extensão da única estrada de ligação a esta zona.
AC – Estagiária