Em reação a Comissão Política Regional do PAICV em São Vicente que alega que o governo
está a proteger Augusto Neves, o coordenador da Comissão Política Concelhia do MpD na ilha, Armindo Gomes, afirmou que o PAICV tem tido uma atitude de desespero e quer prejudicar o povo da ilha do Porto Grande, por conta da declaração de situação de contingência que entrou em vigor ontem.
Em conferência de imprensa da manhã desta quinta-feira no Mindelo, Armindo Gomes sublinhou que o PAICV é a terceira força política na ilha que tem demonstrado uma “falta de comunicação com a população sanvicentina e desinteresse pelas causas de São Vicente”. Gomes reconhece que houve muitos estragos provocados pela chuva, mas que a Câmara Municipal os resolveu atempadamente.
Situação, que segundo apontou, ninguém conseguiria prever. “O que é certo é que as despesas já estão apuradas e São Vicente pode perder estes investimentos que foram feitos na tentativa de minimizar os estragos que a chuva fez”, destacou.
Sobre as acusações da oposição, este coordenador afirmou que o PAICV quer prejudicar o povo de São Vicente porque, justificou, se essas despesas não forem cobertas pelo governo a CMSV não terá meios para as suportar.
Por isso, acredita que o governo tomou uma medida “justa” de publicar aquilo que já tinha sido decidido e que apesar dos estragos serem provocados pela natureza, “o governo é que tem que arcar com os custos”.
Garante que o estado de contingência não vai prejudicar SV nem politicamente, socialmente e nem juridicamente. “Vir politizar uma questão dessas é uma atitude de desespero que o PAICV se encontra”,
reiterou Armindo Gomes.
A CMSV tem um processo nos tribunais para a perda do mandato do seu presidente mas, sublinhou, “isso não vai ditar eleições antecipadas”.
O coordenador da Comissão Política Concelhia do MpD assegura que não pretendem e nunca pensaram em condicionar o poder judicial na decisão que cabe aos tribunais sobre a perda de mandato do presidente da Câmara Municipal, Augusto Neves.
AC – Estagiária