O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas pediu, no encerramento da 7ª edição da Feira Nacional de Artesanato e Design de Cabo Verde, URDI, em São Vicente, aos artesãos que formalizam as suas situações o quanto antes junto das instituições responsáveis pela segurança social, como forma de garantirem um salário e a reforma.
“O trabalho do Instituto Nacional de Previdência Social, de formalização, é obrigatório. A responsabilidade de contribuir para a reforma, para a segurança social é individual. O artesão tem que contribuir. Ninguém vai descontar para reforma de outra pessoa”, exortou Abraão Vicente neste domingo.
Para o governante este é o mínimo que o governo tem que fazer ao anexar a segurança social e o INPS, finanças ao cartão do artesão, o que para ministro da cultura “é uma tentativa clara de formalizar o setor, de dar ao artesão os benefícios que um funcionário público ou privado ”.
Este trabalho de responsabilização e auto responsabilização, afirmou, é algo que não se pode abdicar quer para artesãos, quer para músicos, quer para outra categoria profissional, pois “todos têm que contribuir para a sua segurança social e para a sua reforma”.
“Não é nada digno ver pessoas que tiveram uma carreira de muito mérito e chegar ao final da vida e não ter um salário, uma reforma”, lamentou.
Ainda no seu discurso de encerramento, o ministro da cultura sublinhou que este ano a URDI teve sucessos em vendas, mas também da partilha de conhecimento. Por isso, lançou o desafio de fazer com que a loja CNAD esteja presente em todas as ilhas.
“O trabalho que estamos a fazer também com hotéis na Boavista e no Sal, principalmente, para abertura de lojas, tem que ser acompanhado de um trabalho de sistematização”, avançou.
A 7ª edição da Feira Nacional de Artesanato e Design de Cabo Verde (URDI), arrancou na quarta feira, 30 de Dezembro em São Vicente, tendo como palco a Praça Nova (Praça Amílcar Cabral), onde se juntaram cerca de 114 artesãos de todas as ilhas do país.
AC – Estagiária