O presidente do Sindicato Nacional dos Professores, Jorge Cardoso, anunciou hoje que a greve prevista para decorrer entre os dias 15 e 24 de maio poderá ser suspensa, desde que o Ministério da Educação se comprometa a pagar de forma faseada, entre 2024 e 2026, o subsídio pela não redução da carga horária e também a realizar o reajuste salarial.
Jorge Cardoso, presidente do Sindicato Nacional dos Professores (Sindep), declarou após uma reunião de negociação que o Ministério da Educação não apresentou propostas concretas durante o encontro. Cardoso esclareceu que as discussões serão retomadas amanhã às 10 horas, na Direção-Geral do Trabalho.
“Não pudemos chegar a um acordo porque o governo não trouxe nada concreto para a mesa de negociação. Queríamos ver o documento por escrito, porque teremos que assinar com o governo”, afirmou Cardoso.
O líder do Sindep enfatizou a importância de uma resposta concreta do Ministério da Educação, destacando que a falta de uma proposta formal impede a suspensão imediata da greve.
“Se tivessem entregado ao Sindep, na minha pessoa, a proposta como deveria ser, levantaremos o pré-aviso de greve imediatamente”, avançou.
Cardoso explicou que os professores estão abertos a um compromisso faseado, mas ressaltou a necessidade de que o pagamento do subsídio pela não redução da carga horária e o reajuste salarial ocorram entre 2024 e 2026 e expressou descontentamento com a contraproposta apresentada pelo governo, descrevendo-a como “irrisória”.
“Aceitamos um compromisso faseado, mas deve ser entre 2024, 2025 e 2026. Não podemos ultrapassar esse prazo”, afirmou Cardoso.
Amanhã, o Sindep e o Ministério da Educação podem ou não alcançar um acordo que permita a suspensão do pré-aviso de greve. Caso as negociações não sejam bem-sucedidas, a greve está prevista para ocorrer de 15 a 24 de maio, dependendo do resultado das negociações que serão retomadas amanhã na Direção-Geral do Trabalho.
Com RTC