Devido a vários constrangimentos no serviço público de transporte marítimo de passageiros e de carga, a CVInterilhas afirma que o navio Chiquinho BL precisa se libertar dos constrangimentos burocráticos que este serviço se tornem uma realidade.
“No que respeita ao Navio Chiquinho BL, para que este possa servir a rota de São Nicolau, é necessário ultrapassar os inúmeros constrangimentos burocráticos que têm sido levantados constantemente à CV Interilhas, para que este serviço se torne uma realidade – somente isso”, lê-se na nota de esclarecimento enviada ao NN pelo CVinterilhas.
A CVI afirmou que a concessionária só estará em condições de poder continuar a investir na renovação da frota, de modo a garantir uma maior fiabilidade do serviço, caso os direitos e obrigações, nos termos da concessão, sejam integralmente cumpridos por parte da concedente e da concessionária.
No entanto, esclarece que “o concedente se encontra em incumprimento das suas obrigações financeiras, desde o início da concessão, em 2019, a ponto de atualmente a elevada dívida acumulada à CV Interilhas ascender já, a 9,5 milhões de euros”.
O Grupo ETE, através da CV Interilhas, disse continuar a manter o seu compromisso para com a população de Cabo Verde e continuará a cooperar de forma estreita com o Estado, a fim de continuar a cumprir aquela que é a sua missão.
“Só será possível oferecer um serviço de transporte marítimo inter-ilhas de passageiros e carga regular, fiável e seguro, à população cabo-verdiana, se todos se mostrarem disponíveis para cooperar e cumprir as respetivas obrigações, de forma leal e competente”, finalizou.
AC