Nesta terça-feira, o presidente da UCID, João Santos Luís, pede que o governo tome uma posição o mais urgente possível, por forma a se pôr cobro a péssima prestação de serviço nas linhas marítimas, com exceção na rota São Vicente/Santo Antão e vice-versa que diz ser um modelo a seguir.
A UCID considerou que atribuir a uma empresa privada a concessão das linhas das linhas marítimas nacionais mas que não cumpriu com estipulado no caderno dos encargos tem afetado os interesses dos cabo-verdianos.
“Ao não se cumprir com a apresentação dos 5 navios, dentro das características prévias e devidamente exigidas no contrato, o governo permitiu e compactuou que um serviço público pago a peso de ouro funcionasse de forma deficiente, como a prática tem vindo a demonstrar”, afirmou João Santos Luís.
É neste sentido que a UCID sugere que o contrato de concessão seja “revisitado e estabelecer-se novas exigências e criar-se novas condições para que o serviço público adjudicado seja melhorado significativamente”.
O mesmo justifica ainda que o serviço prestado é de “tão pouca qualidade”, sem contar as várias reclamações dos passageiros, da Federação Caboverdiana de Futebol, de comerciantes, entre outros. O mesmo lembrou que as linhas marítimas asseguradas pelos navios “Praia D’Aguada” e o Fast Ferry “Liberdadi” neste momento são manifestamente insuficientes para a ligação de todas as ilhas do país.
Para colmatar este problema, a UCID é de opinião que o governo deve agir junto da empresa prestadora deste serviço para se proceder o aluguer de outras unidades marítimas “o mais rapidamente possível”.
AC – Estagiária