Trata-se de um cabo submarino de fibra ótica de última geração projetado para atender a demanda do tráfego entre a Europa e a América Latina com possibilidade de inclusão do tráfego da região da CEDEAO.
A entrada de Cabo Verde no projeto EllaLink representa um investimento que ronda os 30 milhões de dólares, sendo 25 para o cabo e 5 milhões para a construção da estação. Um financiamento que Cabo Verde Telecom conseguiu mobilizar junto do Banco Europeu de Investimento.
O presidente do Conselho de Administração da CVT, João Domingos Correia, em entrevista à RCV, disse que com a aposta no Ellalink, o arquipélago quer atingir dois grandes objetivos.
“Primeiro é securizar o sistema da comunicação em Cabo Verde, porque estamos dependentes de um único cabo, o cabo Ox. Segundo era aproveitar as potencialidades existentes no cabo Ellalink para começar a fazer negócios digitais em Cabo Verde”, avançou.
A adesão ao cabo submarino de fibra ótica, EllaLink, disse o responsável máximo da CVT irá permitir a maior empresa de telecomunicações do país explorar mercados, nomeadamente no norte da Europa, na América do Sul e na região da CEDEAO.
“Acredito que, com o investimento feito, investimento que ultrapassa a capacidade de CVT explorar sozinho, vai precisar de outros parceiros nacionais e dos vários starups a proliferar-se aqui no país para produzir conteúdos que devem ser vendidos aproveitando a capacidade do cabo”, sublinhou.
A cerimónia da inauguração do novo cabo de fibra ótica Ellalink que decorre esta segunda-feira, num dos hotéis da capital, será presidida pelo primeiro Ministro Ulisses Correia e Silva, na companhia do Vice-presidente do Banco Europeu de investimentos e da Diretora Geral adjunta para parcerias internacionais da Comissão Europeia.