O presidente do Comité Paralímpico Internacional (CPI), Andrews Parsons, considerou hoje que Cabo Verde é um “exemplo mundial” de trabalho e de resultados, tendo como “segredo” o modo de utilização do seu capital humano.
A observação foi feita em declarações à imprensa após encontros com o ministro do Desporto, Carlos Monteiro, e com o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, no último dia de visita a Cabo Verde, realizada com o propósito de conhecer a realidade olímpica nacional e fortalecer os laços de amizade com o país.
“O capital humano de Cabo Verde é que tem feito a diferença. Este é o segredo de ser tão vitorioso dentro do campo, com as medalhas conquistadas, mas também fora, pelo trabalho realizado”, precisou, Andrews Parsons, considerando ser “fundamental” a potencialização desse capital humano nas administrações desportivas.
Por isso, “sendo Cabo Verde um exemplo positivo”, Andrews Parsons disse que gostaria de ver membros e dirigentes do movimento paralímpico cabo-verdiano ascendendo a posições de liderança a nível internacional.
“Esta é uma das questões abordadas com o ministro, que se prontificou em apoiar no sentido de dar mais condições, para que possam estar em mais fóruns internacionais, o que poderia ser positivo para o país”, informou o presidente do Comité Paralímpico Internacional, reiterando que Cabo Verde é um exemplo a ser seguido no mundo.
Questionado se veio pedir o apoio de Cabo Verde para sua reeleição, a presidente do Comité Paralímpico Internacional disse que ainda é muito cedo, apesar da probabilidade da sua recandidatura ser muito grande”.
Por sua vez, o ministro do Desporto enalteceu a importância desta visita de um alto dirigente do olimpismo mundial a Cabo Verde, o que, segundo ele, serviu para demonstrar os projectos a médio e longo prazo, a indicação dos investimentos que devem ser feitos, bem como constatação de uma visão estratégica comum do Governo com as organizações olímpicas.
“Podemos constatar que partilhamos a visão e as prioridades que devem estar acima da mesa para o desenvolvimento do desporto a nível paralímpico em Cabo Verde”, observou Carlos Monteiro.
Durante a sua estada em Cabo Verde, para além de encontros com autoridades governamentais e desportivas, Andrews Parsons visitou as sedes dos comités paralímpico e olímpico de Cabo Verde, assim como as infra-estruturas desportivas.
Teve ainda encontros informais com o “staff” do movimento paralímpico de Cabo Verde, federações nacionais e instituição do Comité Paralímpico de Cabo Verde (COPAC).
Inforpress/Fim