Na sequência da publicação na semana passada do diploma legislativo que aprova a concessão dos aeroportos e aeródromos do país ao grupo Vinci, os sindicatos, SINTCAP e SITHUR, que representam os trabalhadores da ASA exigem do governo respostas concretas e urgentes sobre este dossier. Os sindicatos dizem que não foram ouvidos no âmbito do processo, à semelhança do que costuma acontecer com outros processos similares.
Em conferência de imprensa na ilha do Sal, os sindicatos, Sintcap e SITHUR exigiram respostas concretas ao governo sobre a publicação na semana passada do diploma legislativo que aprova a concessão dos aeroportos e aeródromos do país ao grupo Vinci
Uma das questões colocadas pelos sindicatos e que está a gerar grande ansiedade no seio dos colaboradores da ASA é, segundo Maria de Brito, o destino dos recursos humanos tidos como principal ativo da empresa.
Por isso, a sindicalista falou em “contradições nas várias comunicações feitas pelo Vice-Primeiro Ministro” em que no momento diz que “todos os direitos dos trabalhadores estão salvaguardados para noutro momento dizer que não se sabe quantos trabalhadores a concessionária irá absorver”, o que para Maria Brito representa uma grande preocupação.
Quais os critérios utilizados para definir os trabalhadores que serão transferidos, quantos serão absorvidos pela concessionária e qual o destino dos 76 colaboradores que serão objeto de avaliação.
São algumas perguntas que a presidente do Sintcap, Maria de Brito coloca ao governo em representação dos sindicatos.
Desta forma, segundo a sindicalista, cria-se “um grande desconforto, ansiedade e desconfiança” no ambiente laboral desta empresa.
O Sindcap e Sithur convidam o governo a sentar-se à mesa com os sindicatos para clarificar a situação e prometem continuar a privilegiar o diálogo e a concertação, mas não descurando outras formas de luta.
RCV