O Observatório da Cidadania Ativa tem uma nova equipa diretiva, saída da Assembleia Geral, constituída por 6 mulheres e 7 homens nas funções diretivas, entre a Assembleia Geral, a Direção e o Conselho Fiscal.
De acordo com o Observatório da Cidadania Ativa, a nova direção, ficou assim constituída, tendo em conta o ponto de vista da igualdade de género.
Nesta nova direção destacam a entrada de duas mulheres para a vice- presidência: as professoras universitárias e ativistas Celeste Fortes e Lia Medina.
Também a entrada de jovens universitários e a constituição de comissões de trabalho, nomeadamente: comissão científica, comissão para igualdade de género, juventude, cidadania e direitos humanos.
Outro grande destaque é a entrada do ex-presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, como Conselheiro do Observatório. “É uma grande honra podermos contar com os conhecimentos e os conselhos de tão ilustre figura, que foi o mais alto magistrado da Nação, e que aceitou o convite para nos aconselhar/orientar na condução dos destinos e da missão do Observatório”, referiu a nova direcção.
Durante a assembleia geral, foram apreciadas e aprovadas as atividades e contas de 2021, bem como analisou-se o percurso feito pelo Observatório, durante estes 3 anos de existência e os desafios que tem pela frente, nomeadamente reforçar o seu trabalho no terreno enquanto ONG defensora e promotora da educação para a cidadania ativa, os direitos humanos, a democracia, a inclusão, a justiça social e a promoção de boas práticas.
Outro desafio é o de alargar a atuação do Observatório a todo o país e estender a rede de Pontos Focais a nível Nacional e Internacional para um melhor monitoramento das questões relacionadas com a sociedade civil e dar a sua contribuição tendo em vista mais e melhor participação cívica face aos mais diversos desafios que os cidadãos e as cidadãs enfrentam no seu dia-a-dia.
Durante a Assembleia Geral ficou assente mudar a denominação para Observatório da Cidadania Ativa e Direitos Humanos, com a finalidade de acompanhar, defender, promover e responder, enquanto organismo da sociedade civil, às questões relacionadas com os direitos humanos, mormente com a já anunciada extinção da Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania (CNDHC).
Reforçar parcerias, encontrar fontes de financiamento, interno e externo, e a realização de um estudo sobre o exercício da cidadania em Cabo Verde são alguns dos propósitos da nova equipa que continuará a ser liderada pelo jornalista e ativista Orlando Lima.
EC