O vice-presidente da Associação para a Defesa do Consumidor (ADECO), Eder Brito, vê com bons olhos as medidas avançadas pelo governo para a estabilização dos preços dos combustíveis e dos produtos alimentares e que as consideram ser “muito importantes” para o consumidor cabo-verdiano.
A ADECO concorda com as medidas avançadas pelo governo para a estabilização dos preços dos combustíveis e dos produtos alimentares.
É que Eder Brito diz que em relação aos combustíveis, por exemplo, a atualização dos preços iria rondar os 25%, um aumento que seria insuportável para os consumidores cabo-verdianos.
“A ADECO entende que foi muito importante a estratégia que se utilizou para procurar estancar. A ARME já preparava uma declaração da subida dos preços dos combustíveis que seria de 25%”, comenta Brito que considera esta medida uma “melhoria obvia”, apesar de continuar cara para os cabo-verdianos, vai-se manter o mesmo preço.
Uma alteração que decorre durante o mês de abril e que nos meses de maio e junho, os preços serão atualizados pelo governo. Das medidas de mitigação dos impactos da guerra na Ucrania e da covid-19, Eder Brito destaca ainda o reforço do stock de cereais. “Mais uma vez outra medida visando aumentar o stock desses produtos e evitar a rutura do stock para que esses produtos não fiquem em escassez. O preço final aumenta, exageradamente mais do que já aumentou e mesmo a possibilidade de não termos estes produtos de primeira necessidade no mercado, que é um risco que também passamos”, analisou o vice-presidente da ADECO.
Uma outra medida que a ADECO considerou “muito importante” é o reforço das medidas de fiscalização visando impedir o açambarcamento dos produtos alimentares de primeira necessidade e a especulação dos respectivos preços.
A associação, que classifica as medidas adotadas pelo governo para a estabilização dos preços dos combustíveis e dos produtos alimentares de “auspiciosas e de ambiciosas”, promete ficar atenta à sua implementação que, sublinha Eder Brito, é o que realmente interessa.