Embora ninguém tenha apresentado um facto, uma prova em que os magistrados e outros agentes do sistema judicial cabo-verdiano estejam desprotegidos e sujeitos a ameaças e pressões devido ao seu envolvimento no julgamento do caso Lancha Voadora, a ministra da Administração Interna, veio dizer que tal não corresponde à verdade, pois, no seu entender, “o Estado garante a todos segurança suficiente e adequada”.
A ministra garante que “desde cedo começamos a trabalhar com o Tribunal e com a Procuradoria da República de forma a garantir todas as condições de modo que o julgamento decorra em segurança”.
Simpatia
Marisia Morais considerou que no nosso país o crime de lavagem de capitais “é visto com alguma simpatia. Quase como o bom malandro que está a enganar o sistema”. E, por isso, lembrou que o crime de lavagem de capitais é um crime de sangue, pois “estamos a falar de tráfico de drogas, de jovens que morrem devido ao consumo de drogas, dos assaltos para se conseguir dinheiro para alimentar o vício”. Ter apontado o alvo, sem mencionar quem simpatiza com o crime de lavagem de capitais deixou o recado “esse crime é um crime hediondo”
E o de compra de votos e de consciências,Srª Ministra?O tráfico de influência não se associa ao de lavagem de capitais em que vocês do governo são exímios apaixonantes? A Sr.ª Ministra quer fazer passar a mensagem de que o governo não está metido nesse meio?As propagandas que o próprio José Maria Neves fazia aquando era o profecto e protector do ex-presidente da bolsa de valores não é e não constitui absolutamente nada?As cenas de compra de votos denunciadas da Santaninha não constitui perigo?