A ilha de São Vicente vai contar, após dois anos, com um complexo habitacional de 88 apartamentos sociais construído na localidade de Portelinha. A obra é financiada pelo Governo da República Popular da China em mais de um milhão de contos.
O protocolo de habitação social foi assinado em 2017, aquando da deslocação do Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, à China. As moradias são destinadas às famílias carenciadas, no sentido também da eliminação progressiva das casas de lata.
O projecto de Portelinha contempla a construção de 88 habitações com uma área de 90m2 cada, tipologia T2, constituída por dois quartos, uma casa de banho, sala de estar, uma cozinha e uma arrecadação…
O condomínio, cujas casas estão divididas em 11 blocos agrupados em quatro conjuntos, contempla a construção de equipamentos sociais, designadamente espaços verdes, parque infantil e estacionamento.
A construção desta obra social em Portelinha, é apontada pelo Governo de Cabo Verde como “uma primeira realização das ações previstas no acordo técnico e económico assinado com a Agência de Cooperação Internacional da China, e que resulta da visita feita pelo Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva àquele país”.
“É uma cooperação bilateral entre a China e Cabo Verde, em que o projeto de habitação social da ilha de São Vicente, é financiado, totalmente, pelo Governo Chinês e beneficia o povo do arquipélago, em especial os moradores da Portelinha, em S. Vicente.”
Uma obra que tem como promotores a Câmara Municipal de São Vicente e os Governos de Cabo Verde e da China.
Em janeiro de 2019, o Ministério das Infra Estruturas, Ordenamento do Território e Habitação assinou com a Agência Chinesa de Cooperação Internacional, os acordos técnico e económico para a implementação de um conjunto de ações dos quais constavam do projeto habitacional.
Além das condições de habitabilidade, o projeto prevê infraestruturas que permitem acesso a água e energia, parque infantil e drenagem das águas pluviais.