A ilha de São Vicente vai receber na próxima sexta-feira, 21 de janeiro a gala da segunda edição do “Leciona, Prémio Professor Cabo-verdiano”, com cinco finalistas, das quais 3 de São Vicente, Fogo e Santo Antão com um cada.
Na primeira edição, que aconteceu em 2019, apenas poderiam candidatar os docentes do ensino básico obrigatório (do 1º até o 8º ano), mas este ano as candidaturas foram estendidas para os professores que lecionam até o 12º ano.
Neste certamente um conjunto de júris, fazem a avaliação de todo o trabalho pedagógico, não só a nível do contexto escolar, como também projectos desenvolvidos com as comunidades onde as escolas estão inseridas, podendo ser nas áreas social, do ambiente, cultural e cidadania, que impactam as comunidades.
O professor vencedor, segundo a organização poderá, ir às comunidades e fazer trabalhos sociais, culturais e ambientais.
No decorrer deste ano a directora do Museu de Educação, Clara Marques, afirmou que os prémios são, sobretudo, um ano sabático que o Ministério da Educação disponibiliza ao professor para não trabalhar na sala de aula e desenvolver o seu projecto nas várias escolas do país, a partir de um plano de acção que faz parte de um dos elementos da avaliação.
“O professor que ganhar esse prémio tem que implementar o plano de acção que será avaliado”, prosseguiu.
Quanto a apoios, Clara Marques fala em “alguns parceiros”, dos quais espera a organização que ofereçam prémios aos professores.
O Prémio Professor Cabo-verdiano foi instituído pelo Museu da Educação (MEDUCA) e pela Associação para a Promoção do Património Educacional (ASPPEC), e conta com o alto patrocínio da Presidência da República, Gabinete do Primeiro-Ministro de Cabo Verde e do Ministério da Educação.
A professora do Liceu Domingos Ramos, Cidade da Praia, Silvina Andrade, foi a vencedora da primeira edição do prémio. Esta está, durante o ano de 2019/20, a partilhar as suas experiências com professores de outras escolas.