O uso das máscaras de proteção facial que são obrigatórias neste momento devido a pandemia da covid-19, ganhou dupla função, devido a bruma seca que faz-se sentir e a acompanhá-la muito pó, o representa um risco elevado para as pessoas sensíveis que sofrem de bronquite e asma.
Inalar muita poeira é naturalmente um risco para a saúde visto que as partículas que formam o pó – e que podem ser desde terra, areia, a ácaros ou resquícios de itens que se decompõe na natureza – podem entrar nas mucosas respiratórias, nos olhos ou até ficarem “coladas” à pele. A poeira pode ainda conseguir chegar aos pulmões e assim comprometer o seu funcionamento o que para além de dificuldades respiratórias pode gerar doenças ou infeções.
Neste sentido, as máscaras cirúrgicas que são usadas para proteção ao novo coronavírus ganharam outra função que é de prevenir a poeira de atingir zonas frágeis do nosso organismo.
Cristina Lopes, aponta que habitualmente tem sofrido com a bruma seca que assola o nosso país, visto que tem de se deslocar todos os dias para o emprego. “Quando a bruma seca vem sofro muito porque tenho asma, e por esta altura já estava em sofrimento, mas a máscara ajuda-me a prevenir tanto da covid-19 como dessa imensa poeira que podemos constatar neste momento. Não sabia realmente da grande vantagem que o uso das máscaras tinha até hoje” sustenta.
Para Janilene Cristina que sofre anualmente de alergia na garganta por causa da bruma seca, explica que o uso de máscaras diminuiu a reação e irritação que sofria por causa da poeira. “Nos anos anteriores sentia muita irritação na garganta. Uso a máscara neste momento, até dentro de casa, para evitar sentir irritações na garanta que são desconfortáveis, isto apesar de mesmo assim sentir um pouco este desconforto” vinca.
De realçar que a visibilidade hoje em São Vicente é má, devido a bruma seca que se faz sentir com muita intensidade.