O delegado de Saúde de São Vicente, Elísio Silva, pediu esta terça-feira, 12, às pessoas que estão à espera do resultado de testes PCR que aguardem em casa, por um período de 10 a 15, para evitar aglomerações desnecessárias no Centro de Estágio da FCF.
Conforme Elísio Silva, que no final da manhã de hoje apresentou à imprensa os dados epidemiológicos da primeira semana de Janeiro, que demonstraram 220 casos positivos somente nestes dias e dois óbitos, sendo um externo, o que, asseverou, trouxe uma “preocupação grande” relativamente à situação da ilha.
“As pessoas que estão à espera do resultado dos testes devem aguardar 10 dias em casa. Sabem que não podem deslocar-se ao trabalho enquanto estão a espera da resposta. Não é necessário colocar outras pessoas em risco, mesmo que a resposta venha negativa” salientou.
Para Elísio Silva, neste momento, para travar o coronavírus em São Vicente, será limitando festas, limitando bares e restaurantes e que as pessoas estejam nas suas casas, sustentando que seria “muito bom” uma quarentena de dez dias a duas semanas.
Sendo assim o responsável disse já ter feito o pedido para que o Governo decrete o estado de calamidade na ilha. “Mas, cabe aos governantes decidirem se deve ser ou não e se há tal necessidade” acrescentou.
Para a data de Carnaval, que este ano é no dia 16 de Fevereiro, a mesma fonte revelou que tem informações de festas a serem preparadas e por isso é da opinião favorável quanto a necessidade de tal estado.
Neste momento, segundo o delegado de Saúde, estão em quarentena domiciliar mil pessoas e 179 casos ativos em domicílio, 44 no Centro de Estágio e 7 no Hospital Baptista de Sousa.